Técnicos de Contas dizem que Fundão está em ruptura financeira
De acordo com o Anuário Financeiro de 2006 da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas a Câmara do Fundão é a terceira pior do País em situação de ruptura financeira. O documento foi apresentado na última semana e Manuel Frexes, presidente da edilidade fundanense, contesta o resultado e critica o indicador utilizado.
> Notícias da CovilhãO estudo atribui um índice a cada autarquia, calculado em função da relação entre a dívida a fornecedores e as receitas totais do ano anterior. Em declarações ao Diário XXI Manuel Frexes frisa que “não faz sentido relacionar dívidas de grandes investimentos para o futuro com receitas de um único ano”. “Era o mesmo que relacionar o valor de uma casa com aquilo que uma família ganha num ano” salienta o autarca.
Com a divulgação do anuário, que Manuel Frexes diz analisar coisas complexas de um único ponto de vista, o edil receia que a imagem do município seja afectada perante as instituições financeiras.
O presidente da Câmara do Fundão acrescenta que a autarquia que lidera pode estar a ser prejudicada na comparação por não usar mecanismos para disfarçar a dívida, como a venda de património. E garante que os fornecedores recebem a 150 dias, através de um contrato de factoring. Ou seja, através da banca, a quem a edilidade cedeu os créditos, em troca do pagamento antecipado de receitas. Essa operação será paga a 10 e 12 anos, com amortizações de capital de três a quatro milhões de euros por ano.
Numa situação também aflitiva, de acordo com o documento da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, aparecem a Covilhã, em 14º lugar, e a Guarda, em 20º. Celorico da Beira surge em cinco lugar na lista. No extremo oposto está Castelo Branco, no quarto lugar dos municípios mais folgados. Vila Velha de Ródão surge em 8º e Aguiar da Beira em 9º.
> gremiodaestrela @ gmail . com em 2008-07-01 19:51:24
Porque foi a situação calamitosa da Câmara da Covilhã esquecida no artigo? Compreende-se... vindo do NC...
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