Há muito que as telas de cinema não viam um filme assim. A história, quando espremida a fundo resume-se a um solitário que mata por dinheiro e no meio de mais um “trabalho” algo corre mal, deixa de ter o controlo das situações, conhece uma mulher pela qual se apaixona, luta contra o sistema que o quer dominar e no final vence tudo e todos.
Mas em Hitman – Agente 47, as coisas ganham outro relevo. Os pormenores, neste filme dirigido por Xavier Gens, fazem toda a diferença. Tal como o elenco. Timothy Olyphant veste a pele de mais um agente da “Companhia”. Estrutura militar que se dedica a criar órfãos, crianças abandonadas e marginalizada, transformando-as em máquinas de extermínio de alvos seleccionados. Durante todos os anos de intenso treino e lavagem de cérebro, apenas têm um número, mas o agente 47 vai marcar a diferença.
Tudo começa quando este agente, considerado o melhor na sua área, é contactado para executar o presidente da Rússia. Um trabalho que faz como sempre, mas que acaba por se revelar uma cilada com o objectivo de apanharem o agente 47. Pelo meio de toda esta embrulhada surge Nika, personagem interpretada por Olga Kurylenko (próxima Bond Girl), por quem o agente se irá apaixonar.
Depois, depois são mais de cem minutos de pura adrenalina e suspense num filme bastante empolgante e onde o fim parece estar sempre longe.
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