Ciência ganha nova vida

A UBI volta a acolher estudantes de todo o País que se inscreveram no programa “Ciência Viva”. Durante vários dias, alunos do secundário ficam a conhecer uma universidade por dentro. Um contacto com o Ensino Superior que leva a novos conhecimentos e orientações profissionais.

Marta Gameiro olha com atenção redobrada para todos os cantos do laboratório de Química Ambiental da UBI. Nem mesmo a longa viagem que fez desde Fátima até à Covilhã lhe deixam os sentidos menos despertos.
Aos 16 anos esta aluna do Colégio de São Miguel decidiu passar uma semana na Covilhã ao abrigo do programa Ciência Viva. É uma das 30 pessoas que vão passar pela instituição ao longo dos próximos meses. A escolha pela Covilhã ficou a dever-se “ao facto de terem aqui actividades relacionadas com a Química, área que quero seguir no futuro”, mas também “porque a minha irmã estuda Gestão aqui na UBI”.
Diz gostar da cidade e da própria UBI, daí que a escolha entre a localidade serrana e a cidade de Coimbra acabasse por ficar decidida pelas duas mais valias referidas. Marta vem para estudar química, mas durante os três meses que se seguem, mais alunos vão ficar UBI “quer no Museu de Lanifícios, quer nos departamentos de Química, de Têxtil, de Papel e outros”, explica Mário raposo. O vice-reitor, responsável pelo Gabinete de Estágios da instituição e por estas acções assume as mesmas como “uma mais valia para todos os intervenientes”. Até porque, “se os alunos passam a conhecer melhor as universidades, os seus equipamentos e o ambiente do superior, as instituição também conseguem mostrar as suas potencialidades e captar futuros alunos”.Durante cinco dias, Marta Gameiro vai cumprir um programa de actividades livre de avaliação, mas que “acaba por ser muito produtivo”. A garantia é dada por Arlindo Gomes, o professor do Departamento de Química que vai servir de monitor a Marta. É já o terceiro ano que este docente da UBI participa em actividades desta natureza e acredita “que os alunos aqui conseguem aprender coisas bastante diferentes”. Segundo o docente “talvez por não estarem restringidos a um programa de actividades específicas e a uma avaliação formal, consigam encarar todo o trabalho de forma mais aberta”. O professor de química garante que “os alunos sentem-se mais libertos e as experiências correm de melhor forma”.Para já Marta vai aprender a encontrar a dureza da água através de diversos processo químicos. As expectativas desta aluna do 10º ano de escolaridade são bem altas, mas acredita que “tudo vai correr bem”. “Os instrumentos novos, o trabalhar num laboratório de verdade e o aprender novas coisas são razões mais que positivas”, sublinha a estudante natural de Fátima.
Para já Mário Raposo acredita numa aposta ganha pela UBI e pelas restantes instituições que aderiram ao Ciência Viva e espera vir a conseguir novos alunos através desta actividade. Até porque “o ensino secundário actualmente também já evoluiu muito e as universidades têm de mostrar as suas verdadeiras potencialidades para captar novos alunos”. A UBI vai receber alunos do Ciência Viva durante todas as férias de Verão.

> oliveira_patricia_2410 @ hotmail . com em 2008-06-24 21:45:35
A marta e' uma maluca e uma aventureira...gostuh dela e acho q ela vai crescer com esta experiencia...xD