Em busca do Lince perdido

É o felino sujeito a mais ameaças de extinção total. O Lince Ibérico tem na região da Beira Interior Norte uma das áreas de excelência para habitar, mas ainda assim, as políticas implementadas para a conservação desta espécie tentam lutar contra o desaparecimento deste animal. O Urbi mostra-lhe a história do Lynx Pardinus.

É entre a fronteira de Portugal e Espanha que se ergue a Malcata. O terreno acidentado e a zona quase sem povoações conferem uma vasta área protegida para o lince ibérico. Sabugal, Quadrazais, Foios e Vale de Espinho são algumas das povoações limítrofes à Reserva Natural da Serra da Malcata. Uma vasta área de dois mil hectares criada em 1981 que tem como principal objectivo preservar o Lince Ibérico.
Uma densa área florestal de azinheiras, carvalhos e pinheiros, que conta também com mato rasteiro, serve de casa ao Lince Ibérico. Este mamífero, o mais ameaçado de extinção, vive apenas em algumas áreas da Península Ibérica. Muitos dos esforços feitos até agora não conseguem contrariar a diminuição do número de seres desta espécie.
Mesmo assim, o trabalho desenvolvido pelos responsáveis da reserva tem conseguido manter a esperança na preservação do lince. A criação desta área protegida tem também levado à manutenção de várias espécies.
O lince ibérico alimenta-se sobretudo de coelhos bravos, uma espécie que tem vindo a ser reintroduzida nas áreas protegidas e assume-se como um exímio caçador. Este felino tem um papel relevante para a manutenção de várias populações de animais selvagens. A caça selvagem, algumas doenças contagiosas e falta de alimento têm contribuído sobremaneira para o desaparecimento desta espécie.

> carrilho @ ubi . pt em 2008-06-29 10:34:21
O LINCE é um animal bonito, especial e sobretudo muito sagaz. Ora foi com base nestas características e noutras que este felino possui que foi atribuído ao questionário de avaliação do ensino-aprendizagem utilizado na UBI o nome de LINCE. Por isso caros estudantes sejam inteligentes e sagazes e também responsáveis nas respostas às questões que vos são propostas. Mantenham o LINCE vivo aumentando todos os semestres as respostas de modo que a amostra seja credível. Para bem do LINCE e da Universidade. Luís Carrilho, Professor da UBI