Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 438 de 2008-06-17 |
Aeroporto sabe se tem “luz verde” até ao final do ano
O anteprojecto foi adjudicado por 514 mil euros. Nos próximos seis meses a autarquia espera obter o parecer favorável do Instituto Nacional de Aviação Civil para a localização e aguarda pelo estudo de impacto ambiental. Só depois se pode pensar no projecto.
> Notícias da CovilhãAté ao final do ano a Câmara espera saber se o projecto do Aeroporto da Covilhã tem autorização para avançar. Nos próximos seis meses a autarquia aguarda pelos pareceres favoráveis do Instituto Nacional de Aviação Civil sobre a instalação e localização da estrutura e pela avaliação de impacto ambiental. Durante este tempo ficará também pronto o anteprojecto, adjudicado na última reunião do executivo, na sexta-feira, 6, por 514 mil 690 euros. Segundo a autarquia um instrumento necessário.
O despacho do presidente da edilidade, da adjudicação ao consórcio Consulgal Proengel, foi ratificada na reunião do executivo, presidida pelo número dois da autarquia, João Esgalhado, na ausência de Carlos Pinto. Neste dossier a autarquia está a ser assessorada pelo general Lemos Ferreira e ao concurso aberto pelo município mostraram-se interessados três agrupamentos de empresas.
Segundo João Esgalhado, que não quis entrar em pormenores, estão já a ser encetados contactos no sentido de encontrar parceiros privados que garantam o financiamento necessário para a concretização do projecto, que só será executado quando a autarquia tiver em mãos os dois pareceres.
Tendo em conta a “pouca folga” nas finanças da administração central, os poucos recursos comunitários destinados a estes equipamentos e a incapacidade da Câmara da Covilhã suportar sozinha tão avultado investimento, a ideia é procurar uma companhia que queira gerir o futuro Aeroporto. A atenção está virada para as empresas de transportes aéreos de baixo custo, as chamadas low-cost.
“Temos a convicção que é um projecto interessante para as low-cost “, realça o vice-presidente da edilidade covilhanense, que vê como provável a inclusão de parceiros do sector financeiro, que se associem para a gestão da infraestrutura. “Esse trabalho, com a discrição necessária, está em curso”, adiantou João Esgalhado.O autarca acrescenta ter “boas indicações de que se poderão encontrar os intervenientes neste consórcio”. Entretanto, há um conjunto de etapas administrativas para vencer. Até lá, nada será divulgado ou formalizado, porque não há garantias de que o Aeroporto da Covilhã tenha as autorizações para avançar.
Multimédia