Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 438 de 2008-06-17 |
Derrame de combustível pôs cidade em alvoroço
O derrame de combustível numa área de serviço da cidade fez com que este entrasse na rede de saneamento e esgotos. O cheiro sentiu-se na cidade, onde as tampas de esgoto tiveram que ser abertas e inundadas de água para prevenir uma eventual explosão. A empresa diz que vai assumir as responsabilidades.
> Notícias da CovilhãA Galp Energia anunciou na passada semana a instauração de um inquérito sobre o derrame de combustível numa área de serviço do Fundão e garantiu que "assumirá as suas responsabilidades".
Depois de detectado um derrame "no reservatório de subsolo da área de serviço Toiguarda", pelas 12 horas e 30, "foram accionados de imediato os procedimentos de segurança habituais nestas situações para salvaguarda de pessoas e bens", refere a empresa em comunicado. Segundo a Galp, foi enviado para o local um veículo "para proceder à trasfega do combustível remanescente no depósito", operação entretanto já realizada. A empresa diz ainda ter enviado para o local técnicos da Galp Energia para acompanhar a acção da Protecção Civil. "A empresa assumirá as suas responsabilidades e lamenta esta situação. Será instaurado um inquérito para apurar as causas deste acidente", conclui.
Segundo o presidente da Câmara do Fundão, Manuel Frexes, terão sido derramados pelo menos 2000 litros de combustíveis para a rede de saneamento de águas. Desde a noite de terça-feira, 3, que os residentes na zona notavam um cheiro intenso a combustível, no entanto, "nenhuma queixa foi apresentada junto das autoridades", lamenta Pedro Ribeiro, coordenador da protecção civil municipal, que detectou a situação no dia seguinte. A protecção civil encerrou na quarta-feira, 4, a zona ao trânsito antes de abrir todas as tampas de saneamento e de inundar o saneamento com água para afastar o perigo de explosão. A Rua Aurélio Pinto e vias adjacentes continuaram cortadas durante algum tempo, enquanto decorriam as acções de limpeza das condutas. Entretanto a Galp já anunciou que o posto de combustível, com mais de 40 anos, não voltará a abrir.
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