Membros do PCP absolvidos

O Tribunal da Covilhã absolveu na passada semana, cinco dirigentes do PCP da Covilhã do crime de difamação da Câmara Municipal e dos vereadores social-democratas.

A “história” começa em Setembro de 2006, quando a autarquia covilhanense anunciou a abertura de concurso para venda de 49 por cento da Águas da Covilhã. O PCP da Covilhã afixou na cidade cartazes alertando a população “para a intenção de privatizar um bem elementar”, nos quais se dizia “A Covilhã não está à venda” ou “Vamos deitar a negociata por água abaixo”. Termos que não agradaram à maioria PSD na Câmara, que apresentou queixa em Tribunal contra os dirigentes do PCP, pedindo a cada um deles uma indemnização de seis mil euros (logo, 30 mil no total). Na terça-feira, o Tribunal da Covilhã julgou “improcedentes os pedidos de indemnização civil” e absolveu os cinco dirigentes comunistas.
A concelhia comunista, em comunicado, diz que esta foi uma “decisão judicial justa”, já que os cartazes não eram mais do que o “direito à livre expressão e à crítica política”.