Cerejeiras carregadas querem que chuva vá embora

As cerejeiras estão carregadas na zona do Fundão. Só que o mau tempo, a continuar, poderá estragar parte da produção, que este ano deverá duplicar em relação ao ano passado. Desde que não chova

Se continuar a chover, grande parte da cereja, na zona do Fundão, pode estragar-se. Pelo País já há ecos de locais onde já há prejuízos na produção e por cá, se o mau tempo continuar, o mesmo pode acontecer.
Mas se vier, finalmente, a Primavera, as expectativas são as melhores. Os pomares estão carregados e, segundo José Cruz, da Cerfundão, esta espera receber 600 toneladas de cereja, que já tem destino. Metade dela será exportada para países como a Alemanha e Inglaterra. A outra ficará por cá.
Também a cooperativa de fruticultores da Cova da Beira espera este ano duplicar a quantidade de cereja da campanha anterior, No ano passado esta entidade recebeu cerca de 180 toneladas, este ano espera chegar às 400. Cerca de 70 por cento da produção irá direitinha para grandes superfícies comerciais.
Na Cova da Beira, no ano passado, estima-se que produção tenha andando entre os quatro e cinco mil toneladas de cereja. Este ano, espera-se que estes números dupliquem. Assim o tempo deixe…
Na Escola Profissional do Fundão, entre os dias 27 e 29 deste mês, também será a cereja a rainha da festa. É que ali decorre a VIII Edição do Festival Gastronómico da Cereja, que conta com a participação de escolas da Bélgica, França, Alemanha, Espanha, um chefe de cozinha da Escócia e empresários eslovacos.
Os participantes irão preparar diferentes iguarias (entradas, peixe, carne e sobremesas) tendo por base a cereja. Para além disto haverá visitas aos locais onde o fruto é colhido, de modo a dar um melhor conhecimento da região aos estrangeiros.