Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 434 de 2008-05-20 |
Venda da AdC ainda em discussão
Uma providência cautelar interposta por Jorge Fael, deputado da Assembleia Municipal da Covilhã levou à marcação de uma reunião extraordinária. Os deputados municipais votam agora uma decisão camarária.
> Eduardo AlvesEsta é mais uma prova “de que o PCP continua a manter uma postura contra a desestatização da sociedade”. Quem o diz é João Esgalhado que considera a providência cautelar interposta pelo deputado comunista Jorge Fael, sobre as decisões da assembleia municipal onde se votou a venda de 49 por cento da empresa municipal Águas da Covilhã, “um acto desonesto e deselegante”.
Esta providência cautelar, apresentada no Tribunal Administrativo de Castelo Branco, “pretende suspender as decisões tomadas durante a assembleia e diz que esta foi ilegal por os munícipes não conseguiram entrar e outras informações que não são verdadeiras”, explica Esgalhado. O vice-presidente da autarquia colocou à votação o ponto sobre a alienação dos 49 por cento que votado favoravelmente pelos vereadores do PSD e contou com os dois votos contra dos vereadores socialistas.
Esta decisão vai agora ser apresentada numa Assembleia Municipal extraordinária, que tem de ser realizada até de 23 de Maio. Caso este órgão municipal delibere no mesmo sentido da câmara, “a providência cautelar fica sem efeito”, esclarece o vice-presidente.
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