UBI recebe alunos do Japão

Uma comitiva de três responsáveis pela Ryutsu Keizai University, do Japão, visitaram a UBI. Deste intercâmbio surgiu já a possibilidade da UBI receber alunos japoneses no próximo Verão que vêm para a Covilhã aprofundar os seus conhecimentos sobre a língua portuguesa.

Manuel José Santos Silva, reitor da UBI, foi quem acompanhou a comitiva de três representantes japoneses que visitaram a UBI, ontem, 5 de Maio. Esta vinda é uma retribuição que a instituição japonesa está agora a fazer à academia covilhanense. Os primeiros contactos começaram há já alguns anos com professores portugueses a visitarem a universidade de Ryutsu Keizai e a criarem as primeiras linhas de contacto entre os dois organismos.
Durante todo o dia a comitiva percorreu a instituição ficando a conhecer os diferentes pólos, desde a Faculdade de Ciências, às Ciências Sociais e Humanas, as residências universitárias e por último o mais recente edifício do Museu de Lanifícios.
Segundo Santos Silva, reitor da UBI, “a visita destes representantes pode concluir-se já com um saldo positivo, uma vez que esperamos receber dois alunos japoneses no próximo Verão para aprofundarem os seus conhecimentos no campo da Língua Portuguesa”. O responsável máximo da instituição covilhanense adiantou também que esta troca de alunos, que contempla a possibilidade de estudantes ubianos se deslocarem para o Japão, poderá vir a ser alargada a docentes que queiram desenvolver investigações naquele país oriental.
Toshiaki Nojiri, presidente da Universidade de Ryutsu Keizai, deixou também, ao Urbi, a sua imagem da instituição covilhanense. Nojiri salienta “os laboratórios e equipamentos instalados em diversos departamentos, que estão ao nível dos mais altos padrões de qualidade. Esta é uma marca muito própria da instituição. Quem não conhece a universidade, com toda a certeza que não tem noção do seu potencial instalado”. Para além deste aspecto, o presidente do organismo japonês destaca também “a importância que o responsável máximo por esta instituição dá ao campo da investigação e da experimentação. Gostei muito deste aspecto porque tive a noção de conhecer uma pessoa que tem o cuidado de incutir ao espírito de investigador e de experimentador nos seus pares”.
Os recursos humanos e o intercâmbio cultural foram pontos de destaque na actuação da UBI que sensibilizaram os responsáveis japoneses. Estes mostraram-se também bastante impressionados com a capacidade da academia covilhanense em integrar várias riquezas municipais e culturais, no seu meio. “É uma imagem marcante, a da recuperação dos edifícios históricos para a universidade e também uma nova utilização destes”.
Para além de um maior investimento na língua portuguesa, os responsáveis pela universidade japonesa adiantam também que os futuros alunos que venham a estudar para Portugal devem também tirar partido de toda esta capacidade de recuperar o património histórico comunitário e integrá-lo de forma contemporânea.