Cursos de Têxtil da UBI apostam em novos públicos

Os cursos de Engenharia Têxtil e Design de Moda da UBI, adequados ao Processo de Bolonha, vão funcionar em horário pós-laboral no próximo ano lectivo, permitindo assim a frequência de activos nestas licenciaturas.

Pela actual legislação, podem ingressar na universidade pessoas que não possuem o 12º ano de escolaridade, bastando para tal serem maiores de 23 anos e obterem aprovação nas provas de admissão. “É uma oportunidade excelente para profissionais da área têxtil e vestuário, ou outros, poderem melhorar as suas competências, frequentando as licenciaturas em Engenharia Têxtil ou Design de Moda”, adiantam os responsáveis.
O Processo de Bolonha veio alterar profundamente o sistema de ensino superior e a relação entre os graus académicos e as competências profissionais, bem como introduzir a mudança de paradigma associada à orientação pedagógica assente no ensino/aprendizagem centrado no aluno. Bolonha veio permitir ao Departamento de Ciência e Tecnologia Têxteis (DCTT) da UBI tornar, de uma forma inovadora, a sua oferta formativa mais adequada às necessidades actuais e, por isso, mais atraente. Neste contexto, a UBI adequou os seus cursos de Engenharia Têxtil e Design de Moda num processo de formação complementar e coerente que engloba um percurso de três anos, curso de 1º Ciclo conferente do grau de licenciado, seguido de outro de dois anos, o curso de 2º Ciclo conferente do grau de mestre.
A formação em Engenharia Têxtil do DCTT da UBI sofreu profundas e inovadoras alterações, procurando acompanhar a evolução da ITV (Indústria Têxtil e do Vestuário). Assim, a licenciatura em Engenharia Têxtil, de três anos, tem como objectivos gerais a formação de engenheiros industriais com competências para contribuírem para a melhoria da produtividade, da qualidade e da relação com os clientes, tanto em empresas têxteis, como de confecção. O mestrado em Engenharia Têxtil, com duas opções: Enobrecimento e Desenvolvimento do Produto, para além de introduzir novas áreas de formação com pertinência actual (têxteis tecnológicos, biotecnologia e gestão), prepara também os alunos para a I&D, indispensável à liderança da inovação e criatividade.
Na área do Design, as novas propostas do DCTT da UBI são uma Licenciatura e um Mestrado em Design de Moda. Na licenciatura de três anos proporciona-se uma consistente formação generalista em design têxtil e em design de vestuário, acompanhada de sólidas formações cultural, artística, em desenho e em design, bem como em áreas emergentes na actualidade: sustentabilidade ecológica, psicossociologia do consumo, empreendedorismo, etc. É no Mestrado em Design de Moda que se fazem as especializações através da opção Têxtil e da opção Vestuário. Pretende-se a formação de designers atentos às exigências do mercado e da rentabilização da tecnologia, ambicionando tornar os produtos têxteis e de vestuário esteticamente atraentes e funcionais, ou seja, confortáveis e eficazes na sua estreita relação com o homem.
Completamente inovador é a possibilidade, dada também pela actual legislação, de pessoas não licenciadas, mas portadoras de um currículo adequado, poderem frequentar os Cursos de Especialização dos Mestrados, tendo depois direito a um Diploma. Estes cursos de especialização são constituídos pelas disciplinas dos mestrados em Engenharia Têxtil ou em Design de Moda, com excepção da dissertação. É uma óptima oportunidade para os profissionais da área actualizarem e aprofundarem conhecimentos, bem como para os profissionais, com outras formações de base, se especializarem nos domínios da engenharia têxtil ou do design de moda.