Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 428 de 2008-04-08 |
Lotação esgotada na Assembleia Municipal
A última Assembleia Municipal da Covilhã decorreu “com casa cheia”. A sala estava limitada a 35 lugares e quem não conseguiu cadeira ficou na rua. O presidente do órgão justifica o facto como medida de segurança enquanto que o PCP diz ser um acto de má fé.
> Eduardo AlvesCerca de duas dezenas de munícipes foram impedidos de assistir à última Assembleia Municipal da Covilhã que decorreu na passada sexta-feira, 4 de Abril. Os portões do recinto que dá acesso à sala onde habitualmente decorre este evento estavam barrados por dois funcionários da AdC que diziam estar “apenas a cumprir ordens”. Isto porque, “só 35 pessoas conseguiram entrar para assistir a esta reunião que deveria ser aberta a toda a população”, adiantam alguns dos munícipes que foram impedidos de entrar na sala onde decorriam os trabalhos.
Os protestos não demoraram e quer fora quer dentro da assembleia a situação gerou alguma confusão. Muitos dos presentes no exterior do edifício não se mostravam conformados com a decisão da mesa da assembleia e já no interior das instalações, o PCP foi a força política que mais se manifestou contra a situação.
Antes mesmo dos trabalhos terem início, Jorge Fael, deputado comunista pediu para que a reunião, com carácter extraordinário, fosse cancelada e marcada com nova data “e num local onde todos os interessados possam estar presentes”. Contudo, o presidente da mesa assim não o entendeu, até porque, segundo Vítor Rebordão, “existem munícipes a assistir, estão os deputados e os membros da autarquia, tal como as restantes condições necessárias à realização do encontro”.
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