Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 427 de 2008-04-01 |
Socorro em acidentes ferroviários tem plano
O troço da linha da Beira Baixa entre Fratel e Vila Velha e Ródão é o de maior risco e com menos acessos, descreve o Plano Especial de Emergência para Acidentes Ferroviários do distrito de Castelo Branco. Tratam-se de cerca de 20 quilómetros em que a linha percorre o íngreme vale do Tejo, sempre à beira do rio.
> Notícias da Covilhã“O maior drama é que os acessos são escassos”, explica Rui Esteves, comandante distrital de operações de socorro.
De acordo com o documento concluído este mês, “em caso de acidente, os meios de socorro terão seguir pelo rio, pela própria linha através de drezinas ou por via aérea”, acrescenta. O novo plano distrital, “o primeiro no País aplicado a linhas ferroviárias”, de acordo com Rui Esteves, define o que cada força de segurança deve fazer, consoante o local e dimensão de um eventual acidente. “Apesar deste tipo de ocorrências serem raras, quando acontecem podem ter consequências gravosas, daí a utilidade deste trabalho de prevenção”, sublinha.
O documento inclui grelhas de alarme, acções prévias de intervenção, cenários de actuação pré-definidos, cartografia digital e recurso ao sistema Google Earth, na Internet. Todos os túneis, pontes, viadutos de maior extensão para além das estações e apeadeiros surgem caracterizados em detalhe no plano disponibilizado a todos os agentes de protecção civil do distrito. Rui Esteves espera que se possa realizar em breve um simulacro de acidente “para testar as medidas previstas no plano”.
Na linha da Beira Baixa circulam diariamente mais de uma dezena de comboios de passageiros.
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