Câmara quer terminal conjunto para comboios e autocarros

Em vez de uma estação de comboios e uma central de camionagem em sítios distintos, a Covilhã vai ter um terminal intermodal. Pelo menos esta é a intenção da Câmara Municipal, embora o projecto esteja dependente de fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional.

Antes de levar este projecto avante, como em relação a um conjunto de outros investimentos anunciados, a autarquia quer ouvir o que pensam os munícipes. Por isso abriu um período de discussão pública até Maio, para auscultar opiniões.
A ideia já está em projecto e segundo Carlos Pinto, presidente da edilidade, “existe um princípio de acordo com a Refer”, proprietária das infra-estruturas dos Caminhos-de-ferro Portugueses (CP).
De acordo com o presidente da câmara, a Refer cede os espaços. O que inclui a antiga zona de mercadorias e o próprio edifício principal da estação, onde ficaria instalado um “mini-museu ferroviário”.
O que se pretende é fazer um interface entre os meios de transporte rodoviários e os comboios, com uma zona comercial de apoio. No caso do terminal para os autocarros, seria quatro vezes maior que o actual, que se revela insuficiente, cerca de uma década após ter começado a funcionar.
A avançar, o projecto mudará o rosto daquela zona da cidade, com as alterações previstas, acompanhadas de mudanças também nas acessibilidades. Aquela área será servida pela avenida que vai ligar a rotunda nas proximidades do Intermarché ao pavilhão do Inatel, “cuja primeira fase arrancará até ao Verão”, anunciou a autarquia.