Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 425 de 2008-03-18 |
Mercado municipal pode receber call center
Os comerciantes que tinham os seus postos de venda no Mercado Municipal da Covilhã receberam já ordem de saída por parte do município. Segundo o Jornal do Fundão o espaço é destinado a um call center, mas a edilidade apenas garante uma Loja do Cidadão.
> Eduardo AlvesÉ um dos mais emblemáticos edifícios da cidade da Covilhã. O Mercado Municipal, construído ainda durante o regime fascista e que serviu, desde então, como local de comércio dos produtos locais e também como palco de muitos negócios, vai agora transforma-se. Segundo o Jornal do Fundão da passada semana, o último piso deste espaço gerido pela autarquia covilhanense está pensado para albergar um “Call Center (Centro de Atendimento) ligado às novas tecnologias de comunicação e que poderá contar com a participação, entre outras empresas, da Vodafone”.
O semanário adianta mesmo que estão já a decorrer alguns recrutamentos a título experimental para a instalação de uma unidade desta natureza naquele espaço. Para já, a autarquia notificou os comerciantes que têm as suas bancas de venda no piso cimeiro do mercado, a abandonarem o mesmo. Mas quanto ao referido Call Center, nada confirma e ao mesmo semanário, Vítor Marques, vereador responsável pelo pelouro de Mercados e Feiras diz apenas que “vai reunir com os comerciantes mas desconhece os motivos que levaram a câmara a exigir a cedência das instalações”.
Da parte da autarquia a única certeza é a de que o último piso do actual mercado vai receber uma Loja do Cidadão, estrutura que irá oferecer serviços diversos de atendimento ao público, mas que ainda não tem qualquer data de abertura. Para além desta mudança, a autarquia vai ainda passar os serviços de urbanismo para a Praça do Município. Este sector da autarquia covilhanense vai agora ficar localizado num espaço em frente à igreja da Misericórdia, onde funciona o Banco Nacional Ultramarino. Estas instalações foram adquiridas à Caixa Geral de Depósitos.
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