Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 425 de 2008-03-18 |
“Hospital do Faz de Conta” na Covilhã
O Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior (MedUbi) organizou o “Hospital do Faz de Conta” nas instalações da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior.
> Sofia HenriquesO “Hospital do Faz de Conta” é dirigido a crianças com idades compreendidas entre os três e os sete anos de idade, que frequentam infantários e escolas do 1º ciclo da região. Este estabelecimento Faz de Conta é no fundo um espaço “a brincar”, em que as crianças são os “pais” que levam os seus “filhos”, os bonecos, ao hospital. Neste jogo de faz de conta as crianças foram recebidas pelos estudantes de medicina, que desempenharam o papel de profissionais de saúde no intuito de investigar a “doença” do boneco.
Para tal, as crianças passaram por um circuito pré-estabelecido que inclui diferentes áreas hospitalares, nomeadamente consultório médico, sala de tratamentos, bloco operatório e internamento. Para além destas áreas, há também uma sala de educação para a saúde, onde foram abordados, de forma interactiva, os seguintes temas: alimentação saudável, higiene oral, vacinação e protecção solar.
O objectivo principal desta iniciativa é ajudar as crianças para que estas percam o medo do ambiente hospitalar, entre os quais, o temor da “bata branca”, dos instrumentos e das técnicas médicas, e que aprendam algumas noções de saúde de uma forma didáctica e dinâmica. Por isso, o Hospital Faz de Conta é importante não só na formação das crianças, mas também na formação dos estudantes de medicina.
A ideia original deste projecto nasceu com a European Medical Students Association (EMSA), que representa mais de 200 associações de estudantes de escolas de medicina por toda a Europa, e desenvolve vários projectos originais, entre os quais o “Teddy Bear Hospital”.
Em Portugal, diversas associações de estudantes de medicina têm vindo a implementar este projecto na sua comunidade, e o MedUBI, como recente membro da EMSA, “não poderia deixar de participar em trabalhos semelhantes, dirigidos às crianças do interior do país”.
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