Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 422 de 2008-02-26 |
Mais de 600 jovens em risco identificados
As comissões de protecção de crianças e jovens em risco estão a acompanhar um total de 600 casos. Um número que, segundo a secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz, é normal e corresponde à média nacional.
> Notícias da CovilhãUm total de 600 situações. É este o número de casos que as comissões de protecção de crianças e jovens em risco do distrito estão a acompanhar. Uma informação avançada na passada semana, altura em que a secretário de Estado da Reabilitação, Idália Moniz, reuniu no Governo Civil albicastrense.
A governante, porém, desdramatizou estes dados, dizendo mesmo que não se trata de um valor “muito significativo, já que faz parte da média nacional”. Idália Moniz revela que os principais problemas sinalizados prendem-se com o abandono e insucesso escolar, na maior parte das vezes devido a negligência e falta de capacidade de gestão das relações familiares. Daí que a secretária de Estado sugira um “reforço dos programas de trabalho com as famílias”. Este número de casos é também justificado pelo facto da sociedade hoje estar “mais desperta” para este tipo de problemas, havendo por isso mais denúncias. Idália Moniz aconselha mesmo as pessoas a fazerem-no porque o “Governo procura ter meios para fazer face às necessidades”. No distrito, no entanto, a situação não é a ideal até porque existem quatro concelhos (Belmonte, Oleiros, Penamacor e Vila Velha de Ródão) que não têm comissões de protecção. Porém, Idália Moniz, apesar de deixar o desejo para que estas sejam criadas nesses municípios, sempre vai dizendo que também as Redes Sociais destes concelhos poderão dar uma ajuda na identificação de casos. Mas considera “fundamental” que as comissões existam nestes municípios de modo a que não haja “demoras” quando os casos são identificados.
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