Voltar à Página da edicao n. 421 de 2008-02-19
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O abaixo-assinado reúne mais de mil assinaturas

Fundão quer discutir futuro da urgência

Um abaixo-assinado promovido pela União de Sindicatos reúne mais de mil assinaturas a pedirem uma reunião da Assembleia Municipal em que se discutam as alterações efectuadas no serviço de urgência do Hospital

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O abaixo-assinado a pedir uma reunião da Assembleia Municipal do Fundão para discutir as alterações no serviço de urgência do hospital reuniu mais de mil assinaturas, segundo números adiantados pela União de Sindicatos do distrito da CGTP.
“O número de assinaturas ultrapassa as nossas expectativas se tivermos em conta que foram recolhidas em apenas 20 dias”, refere a comissão executiva da União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB), que promoveu o abaixo-assinado, considerando que a adesão dos fundanenses “mostra que há descontentamento e vontade de ver discutida uma questão tão importante como é o direito à saúde”.
A União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB) vai pedir uma audiência ao presidente da assembleia municipal do Fundão, “para fazer a entrega do abaixo-assinado e remeter cópias aos partidos com assento na Assembleia”.
As urgências do Hospital do Fundão foram substituídas desde dia 2 de Janeiro por uma consulta aberta entre as oito e a meia-noite, encerrando durante a noite, ao mesmo tempo que foi instalada uma nova viatura do INEM na cidade, no dia 22 de Dezembro.
Para Luís Garra, coordenador da USCB, "o poder político local tem que analisar com urgência qual o impacto do encerramento das urgências e para isso é preciso ouvir a população, os profissionais de saúde e seus responsáveis". O sindicalista teme que "pouco a pouco se esvazie o Hospital do Fundão, caminhando para o seu encerramento ou privatização".
Por sua vez, tanto a Câmara local como a direcção do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) garantem que “a capacidade dos serviços no Hospital do Fundão não mudou". "Já quando se chamava urgência, no serviço eram resolvidas as situações possíveis de atender pelos médicos de família do centro de saúde" que ocupavam, tal como agora, as instalações do hospital, explica João Casteleiro, presidente do CHCB.
"As que ultrapassavam as suas capacidades eram encaminhadas para a Covilhã. E é isso que continua a acontecer", sublinha. "Também defendo que é preciso muito cuidado quando se fala em fecho de serviços no Interior, sobretudo por causa dos riscos de desertificação. Mas claramente este não é o caso", conclui.
No último fim-de-semana, numa manifestação em Castelo Branco, Luís Garra exigiu a reabertura das urgências e apelou a que as pessoas acorressem à Assembleia em que o assunto for discutido.


O abaixo-assinado reúne mais de mil assinaturas
O abaixo-assinado reúne mais de mil assinaturas


Data de publicação: 2008-02-19 00:00:00
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