Edifício da junta do Canhoso pronto este ano

Até ao final do ano o Canhoso deverá ter pronto o novo edifício da Junta de Freguesia. Um edifício que contempla um centro de dia, posto médico e equipamento desportivo e de lazer, num investimento de 750 mil euros (150 mil contos).

A obra foi adjudicada na última reunião de câmara, e conta com um prazo de execução de 150 dias. O que significa que, “se tudo correr bem, estará pronta até ao final de 2008”, prevê o presidente em exercício, João Esgalhado, que anuncia o início dos trabalhos para muito em breve”.
Segundo o autarca, “as instalações provisórias não têm condições de funcionalidade adequadas”. O que vai ser edificado, ilustra, é um “edifício multiusos”, que funcionará como “uma espécie de loja do cidadão da freguesia”.
A nova sede da Junta de Freguesia vai ser erigida perto da ribeira da Várzea, na zona central do Canhoso, na estrada que liga o centro do Canhoso a Vila do Carvalho. Trata-se de uma segunda opção, já que o projecto inicial acabou por não ser concretizado. A localização do edifício foi mudada devido a um litígio entre a Câmara da Covilhã e um empreiteiro, com quem terá sido assinado um protocolo em que se comprometia, num loteamento, a ceder uma fracção para esse fim.
Segundo a autarquia, o empreiteiro assumiu o compromisso de essa ser uma das primeiras construções do loteamento. Só que o conjunto, de acordo com João Esgalhado, está quase concluído e o espaço destinado à Junta de Freguesia ainda não é uma realidade. Pelo que, acusa o vice-presidente da edilidade, houve incumprimento do contrato. O assunto vai agora ser tratado “em sede judicia”, onde serão pedidas as “indemnizações que se vierem a apurar serem justas”.
A decisão do município de avançar para outro projecto, num edifício a construir de raiz, foi tomada pela consciência de que “as decisões dos tribunais podem demorar anos”, face à “urgência” da freguesia num novo edifício.
A reunião do executivo foi presidida por João Esgalhado, na ausência de Carlos Pinto, ausente na Suíça. Os vereadores Luís Barreiros, do PSD, e Vítor Pereira, do PS, também não estiveram presentes.