Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 416 de 2008-01-15 |
Defeito de construção provoca inundação no Centro de Saúde
Na última semana, todos os baldes e caixotes do lixo foram poucos para apanhar a água que escorria pelas paredes e do tecto do Centro de Saúde da Covilhã. A chuva intensa que caiu durante a noite provocou infiltrações no telhado, mas o funcionamento normal não foi afectado.
> Notícias da CovilhãSegundo Eugénia Calvário, directora do Centro de Saúde da Covilhã, trata-se de um “problema de construção no telhado da biblioteca que irá ser corrigido”. Depois de algumas infiltrações no ano passado, os caleiros estão desentupidos. Inclusive, uma empresa esteve a semana passada no local para verificar o estado em que se encontravam as vias de escoamento.
A chuva e vento fortes que se fizeram sentir acabaram por pôr mais uma vez a nu a deficiência na zona da biblioteca, com a água a escorrer e a pingar com intensidade na zona da frente do edifício, embora não tenha havido estragos dentro da biblioteca.
O problema de construção já havia sido detectado e o Centro de Saúde tinha sugerido resolvê-lo. Mas o gabinete técnico da Subregião de Saúde de Castelo Branco prometeu fazer obras, o que implica um telhado novo.
“Esperamos que isso aconteça o mais rapidamente possível. Agora, obras dessas não podem ser feitas no Inverno. Vamos ver se é feito na Primavera”, espera a directora, Eugénia Calvário. Entretanto, adianta, vai tentar providenciar um “sistema provisório de drenagem” de águas.
Era com surpresa que os utentes entravam no Centro de Saúde da Covilhã na manhã da passada quinta-feira. À porta encontrava-se uma auto-escada dos bombeiros, que retiravam a água do telhado e desentupiam o que podiam. Já no interior, eram dezenas os baldes e caixotes do lixo utilizados para não deixar a água espalhar-se pelo chão.
“Não me disseram o que se passa, mas vi logo que devia ter cá entrado água”, dizia Maria Lucinda, que acompanhava o marido a uma consulta. Maria Cunha, noutra zona, em pé em cima dos cartões que cobriam o chão, manifestava alívio por o serviço estar a funcionar normalmente e não a terem mandado embora.
Eugénia Calvário recebeu o alerta por volta das 4 horas da madrugada. Decidiu-se então chamar os bombeiros para, com as condições de segurança, retirarem a água acumulada na platibanda. “Com o tempo assim não íamos pedir a qualquer pessoa para subir”, realça a directora.
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