Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 415 de 2008-01-08 |
Novo concurso para muros atrasa Parque da Goldra
As obras do Parque da Goldra estão atrasadas. Segundo Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, devido à abertura de um concurso limitado para trabalhos de consolidação em muros, que não estavam previstos no projecto inicial.
> Notícias da CovilhãCom várias datas previstas para a conclusão das obras, que acabaram sempre por ser adiadas, de acordo com a última previsão esperava-se que os trabalhos do maior parque da cidade estivessem terminados até ao final do 2007.
O espaço de lazer tem cerca de cinco quilómetros de muros. A maior parte de pedra, já que se tentou requalificar o que era possível. No decorrer da obra o empreiteiro apercebeu-se que seria necessário intervencionar mais muros que os que o projectista tinha inicialmente fixado. Mas não se chegou a acordo no que toca aos valores pedidos para esses trabalhos a mais. Por isso foi aberto um concurso limitado para o efeito, explica Carlos Pinto.
“O resto das obras estão a decorrer”, sublinha o autarca. Quando o resultado do concurso for conhecido, os restantes muros, que necessitam ficar com maior solidez, serão alvo de intervenção. “Os prazos estão ultrapassados, mas o orçamento está garantido”, assegura o edil. Quanto à conclusão da obra, diz apenas que estará concluída em 2008, sem adiantar uma data mais precisa.
Considerado uma das bandeiras do Polis, e a última obra do programa de requalificação urbana, o Parque da Goldra representa um investimento de cerca de cinco milhões de euros. No total, está orçado em 7,5 milhões de euros, considerando os valores relativos às expropriações.
Situado entre o pólo principal da universidade e a ponte Mártir-in-Colo, o parque de lazer, nas margens da ribeira da Goldra, vai ter 150 árvores, equipamentos desportivos, de recreio e restauração, ao longo dos quatro hectares. No espaço vai ser possível encontrar, por exemplo, vários jogos em tamanho gigante, paredes de escalada, percursos pedestres e espelhos de água.
Em Julho de 2006 a obra chegou a estar parada, devido ao atraso na transferência de verbas por parte do Governo. Na altura, confrontado com o problema, o empreiteiro decidiu suspender os trabalhos, que foram retomados um mês depois, quando lhe foi explicado que a demora se devia a um problema de saúde grave da pessoa responsável.
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