“Como negativo, realço o facto de não ter sido ainda possível reduzir a taxa de desemprego”

O ano que agora termina teve como principais aspectos positivos a redução do défice orçamental para menos de três por cento e o crescimento económico que, apesar de insuficiente, registou o valor mais elevado dos últimos seis anos, aproximando-se dos dois por cento. No que se refere ao interior, saliento como medidas extremamente positivas a manutenção e alargamento dos benefícios fiscais relativamente às empresas sedeadas e a sedear no interior, as políticas sociais já implementadas como o complemento solidário para idosos e as políticas de apoio à natalidade. Como negativo, realço o facto de não ter sido ainda possível reduzir a taxa de desemprego, apesar deste já ter sido contido.
Quanto a 2008, acredito que se tratará de um ano de grande esperança na continuação e concretização das políticas reformistas do Governo, que são essenciais para o país, para a nossa região, prosseguindo com a adopção de medidas de descriminação positiva que visam combater a desertificação e as assimetrias regionais que tanto nos preocupam.

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