Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 414 de 2008-01-01 |
O ano de 2007 foi fortemente marcado por uma política que, em simultâneo, destruiu o aparelho produtivo, promoveu os despedimentos e aumentou o desemprego, impediu o crescimento económico sustentável e promoveu os grandes negócios para alguns, diminuiu o poder de compra dos portugueses e em especial dos trabalhadores, por via do aumento do custo de vida e pela desvalorização dos salários, fez aumentar a pobreza e a exclusão social, atacou os direitos trabalhadores da Administração pública para melhor atacar as Funções Sociais do Estado e os direitos sociais dos portugueses, em particular o direitos à Saúde (fecho de maternidades, urgências, SAPs e Centros de Saúde e instituição de taxas de internamento e de cirurgias). Mas também o direito à educação e ao ensino, à Segurança Social ou à Justiça.
Em 2008, não é previsível que se verifique um abrandamento na ofensiva que se vem desenvolvendo contra os trabalhadores e os seus direitos. Pelo contrário, até se poderá entrar numa nova e perigosa fase. Com efeito, o governo tem em curso um conjunto de medidas que atacam os direitos laborais e socais dos trabalhadores e atacam o próprio regime democrático nas suas diversas dimensões.
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