“Apesar de todas as dificuldades, 2007 foi um ano que se revelou muito positivo”

De uma maneira geral, posso afirmar que 2007 foi um ano bastante positivo para a UBI, sobretudo porque aumentámos o número de alunos. Não escondo que, inicialmente, havia algum receio, sobretudo no que dizia respeito ao preenchimento das vagas dos segundos ciclos. Contudo, as expectativas foram superadas. Para além disso, este foi um ano muitíssimo importante devido à adaptação dos cursos a Bolonha – um processo que permitiu colocar a UBI no “pelotão da frente”. Financeiramente, as verbas de que dispusemos não foram as mais adequadas à instituição. No entanto, soubemos fazer face às dificuldades, captar receitas próprias e, ao contrário do que aconteceu noutras universidades, não entrámos em ruptura. 2007 foi, por outro lado, o ano em que ficou concluída a construção da Faculdade de Ciências da Saúde. Trata-se de uma obra de grande importância para a UBI, até porque representa o maior investimento dos últimos anos. No que diz respeito ao corpo docente, ao longo do último ano conseguimos aumentar em dez por cento o número de doutores. Em suma, e apesar de todas as dificuldades, 2007 foi um ano que se revelou muito positivo.
Neste ano que agora começa há, desde logo, um grande desafio. Nos primeiros seis meses terão de ser produzidos os novos estatutos. Para além disso, em 2008 a Faculdade de Ciências da Saúde irá estar definitivamente concluída, mesmo em termos de equipamento. De resto, e pelas contas que já fizemos, contamos que surjam, do actual corpo docente, 40 a 50 novos doutores. A preocupação no sector da qualificação dos meios humanos continuará a ser, aliás, uma grande preocupação. Ainda este ano, queremos dotar o pólo de Ciências Sociais e Humanas com uma nova biblioteca, será criado um plateau para Cinema e vários espaços para os núcleos de estudantes.

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