Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 413 de 2007-12-25 |
Fundão tem plano de 80 milhões de euros
A Câmara aprova o plano e orçamento, que prevê novas zonas industriais e uma aposta no ambiente e qualidade de vida. A Assembleia Municipal vai agora pronunciar-se sobre o documento.
> Notícias da CovilhãA Câmara do Fundão aprovou na passada semana, com os votos contra do PS, o plano e orçamento para 2008 no valor de 80 milhões de euros, que prevê novas zonas industriais e aposta no ambiente e qualidade de vida.
Na mesma reunião de Câmara, a maioria PSD aprovou também a abertura de concurso público internacional para concessão da exploração e gestão da rede de água e drenagem de esgotos.
Manuel Frexes, presidente da Câmara, garante que a entrega do sistema em baixa (dos depósitos de água, às torneiras) a privados, por 30 anos, não vai implicar aumentos para os munícipes. A abertura de concurso, bem como o Plano e Orçamento, vão ser votados pela Assembleia Municipal do Fundão.
Dos 80 milhões de euros orçamentados para o próximo ano, 60 destinam-se a investimentos. O restante cabe a despesas correntes e ainda à amortização e juros de empréstimos (que representam actualmente um encargo de 2,5 milhões de euros).
"Quanto ao investimento, será repartido por três pilares principais", explica Manuel Frexes. O ambiente e qualidade de vida recebem 23 milhões de euros, a área de equipamentos sociais e desenvolvimento conta com 19 milhões e o capítulo de inovação, investimento e emprego tem 17 milhões. Entre as principais obras previstas contam-se "a expansão do parque industrial da cidade e a criação de mais duas zonas industriais na vila de Silvares e a sul da Gardunha".
A remodelação da zona poente da cidade, delimitada pelo caminho-de-ferro, num projecto conjunto com a REFER, e a requalificação de aldeias do concelho, são outros dos projectos. Manuel Frexes garante ainda "o alargamento da rede de centros sociais e de terceira idade".
O PS refere que os documentos revelam um abrandamento de investimento e aumentam os encargos financeiros da autarquia, refere a vereadora Conceição Martins para justificar o voto contra.
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