Voltar à Página da edicao n. 412 de 2007-12-18
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Mini-cursos de estatística

A iniciativa levada a cabo por docentes da Universidade da Beira Interior (UBI) pretende transmitir competências a nível do tratamento estatístico de dados, por parte de investigadores das mais diversas áreas do conhecimento

> David Baroa

     Promover a utilização da estatística é o principal objectivo dos quatro mini-cursos que o Departamento de Matemática da Universidade da Beira Interior (DMUBI) está a desenvolver. Estas acções destinam-se principalmente a investigadores de áreas não ligadas à Matemática e os temas propostos são: “Introdução aos Modelos de Regressão Multinível”, “Análise de Dados com MATLAB”, “Análise de Clusters e Análise em Componentes Principais”e “Advanced Multilevel Statistical Models”.
     Maria Eugénia Ferrão, docente de estatística na UBI, é um dos cinco membros do grupo “Estatística”, do Centro de Investigação e Matemática. É no âmbito do projecto de investigação deste grupo que surge a iniciativa de fazer estes mini-cursos, dirigidos sobretudo à comunidade científica de outras áreas que não a Matemática. “Sendo a Estatística uma área cada vez mais importante, achámos por bem ensiná-la a outros investigadores para que fizessem dela prática corrente nos seus trabalhos”, afirma a professora. Apesar de já terem existido acções pontuais, é a primeira vez que o grupo apresenta um plano de aprendizagem deste género.
     A duração das oficinas será de dois a três dias já que “dada a natureza do objectivo, não se justifica que sejam mais alargados”, refere a docente, considerando que este tempo “é o mais adequado por responder às necessidades”. Segundo Maria Eugénia Ferrão, “a ideia é manter os formandos em ambiente de imersão”, trabalhando a tempo inteiro para resolver os problemas que lhes surjam nas suas pesquisas. Nestas sessões de trabalho vão ser abordados diversos tópicos importantes da estatística, para poderem ser aplicados em trabalhos de investigação. O formato mini permite aos participantes decidir mais rapidamente sobre as ferramentas a utilizar e quando terminarem o curso “devem estar capacitados para as aplicar aos dados que tenham em análise nos seus trabalhos”, refere Maria Eugénia Ferrão.
     Para que os cursos tenham condições de funcionamento, devem ser realizadas no mínimo oito matrículas e no máximo 20. Maria Eugénia Ferrão salienta que apesar da divulgação ter sido bastante restrita receberam já cerca de dez inscrições de docentes da UBI, da Universidade do Minho, da Universidade de Évora e do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. Os organizadores esperam que ao terminar o primeiro curso, “os investigadores passem a palavra acerca desta experiência”, afirma a professora.
     O preço desta iniciativa é de 200 ou 300 euros caso se trate de um curso de dois ou três dias, respectivamente. Os docentes da UBI estão isentos deste pagamento.






Data de publicação: 2007-12-18 00:00:01
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