Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 411 de 2007-12-11 |
Até 2010 não devem encerrar postos da GNR
A partir do próximo ano a PSP da Covilhã vai receber reforços, embora não seja conhecido o número de elementos esperados nem a data da sua chegada. Já a entrada em vigor das novas áreas de intervenção desta força policial está agendada para 6 de Janeiro.
> Notícias da CovilhãO dia foi anunciado pela governadora civil durante a visita às forças de segurança na cidade, onde desmentiu a intenção de encerrar o destacamento da GNR da Covilhã, assim como qualquer posto.
Após a visita às instalações da PSP, e antes de se dirigir ao quartel da GNR, Alzira Serrasqueiro garantiu que “não vai fechar rigorosamente nenhum posto” em 2008 e duvida que isso venha a acontecer em 2009 ou 2010, por não estarem reunidas as condições para haver um grande reforço de efectivos no distrito. “Com a falta de efectivos na GNR não vai haver encerramentos.
Um estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna previa o desaparecimento de vários postos na região. Mas, segundo a representante do Governo no distrito, a tutela “inflectiu” a sua política. No entanto, Alzira Serranqueiro realça que as estruturas sinalizadas “pela hierarquia” não correspondiam às que foram apontadas na comunicação social como estando em risco de fechar.
Confrontada com os rumores de que a Covilhã poderia perder o destacamento da Guarda Nacional Republicana e os seus elementos serem distribuídos pelo Teixoso e Tortosendo, a governadora civil do distrito considera esse cenário “um disparate”.
O que está previsto em PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) é a construção de um novo posto na Serra da Estrela, para acolher o Grupo de Montanha, actualmente em funcionamento na Torre, nas antigas instalações da Força Aérea. Embora a obra, face a outras, não seja prioritária. Primeiro estão as instalações da GNR no Paul, Alcains ou Vila Velha de Ródão. “Em 2009 penso que não haverá condições para avançar com esse projecto”, adianta.
Alzira Serrasqueiro desmente o desaparecimento do destacamento da GNR, mas admite que possa haver um “ajustamento das formas de funcionamento”. Nomeadamente quando o novo posto da Serra da Estrela estiver concluído e se constate que os elementos são mais necessários num local que noutro.
A Brigada de Trânsito vai passar a integrar a Brigada Territorial. O que não deve vir a acontecer, pelo menos “para já”, é ter uma divisão da Brigada de Trânsito na Covilhã. A governadora civil diz que se trata de uma reivindicação dos militares. “É mais do ponto de vista dos homens e da sua comodidade que fiz chegar essa informação ao ministro”, explica Alzira Serrasqueiro, No entanto, frisa que “com a falta de homens, se calhar não vai poder haver divisões”.
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