Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 409 de 2007-11-27 |
Estudantes académicos saem à rua em defesa de um ensino de qualidade para todos
Críticos da actuação da Federação Académica do Porto promovem quarta-feira uma manifestação contra o Processo de Bolonha e políticas do Estado.
> Igor Gonçalves"A educação não é um negócio é um direito” defendiam os slogans da manifestação levada a cabo no Porto na passada quarta-feira, 28. O Processo de Bolonha e as acções políticas mais recentes do Estado em relação ao Ensino Superior são o alvo dos protestos. Problemas como o processo de equiparação de cursos do Ensino Superior na União Europeia, derivado do Processo de Bolonha, e o sistema de empréstimos para os alunos do Ensino Superior que, segundo os promotores da iniciativa é, "uma forma do Estado se desresponsabilizar", são os principais temas que vão estar em discussão. Acrescentam ainda que “o Estado é que deveria assumir a responsabilidade destes custos" já que os alunos “não devem ter de começar a vida activa endividados”. O aumento das propinas, a redução da participação dos estudantes nos órgãos de gestão das instituições do Ensino Superior e a destruição da acção social escolar são outras das críticas que foram apresentadas neste protesto.
A Federação Académica do Porto não participou nesta acção de protesto. Os promotores da manifestação consideram que a posição desta é “muito passiva” em relação ao que está realmente em causa, "Há uma passividade clara da FAP em relação a estas questões. Não basta tomar posição pública, é preciso contactar os estudantes para lhes explicar o que está em causa", frisaram.
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