Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 405 de 2007-10-30 |
Quatro suspeitos de crime ouvidos em tribunal
Um homem de 42 anos de idade, residente na freguesia da Borralheira, concelho da Covilhã, foi encontrado já sem vida junto a um café da aldeia. Uma morte misteriosa, que levou já a Polícia Judiciária deteve já quatro suspeitos.
> Eduardo AlvesNa madrugada do passado domingo, 29 de Outubro, João Inácio, de 42 anos, residente numa aldeia próxima do Teixoso foi encontrado já sem vida junto a um estabelecimento comercial da localidade.
Um facto que está a chocar toda a região, uma vez que o cadáver se encontrava “completamente acorrentado a uma grade de um café e a um carro”, descreveu à agência Lusa, Francisco Proença. Este habitante da pacata aldeia passou pelo local perto das 6 horas da madrugada, “para mais um dia de caça”. Mas poucos minutos depois de ter passado pelo local, voltou ao sítio onde estava já uma sobrinha e um irmão da vítima.
A Polícia Judiciária inquiriu ainda no domingo, quatro jovens, com idades entre os 17 e os 22 anos, suspeitos de terem sido os autores do crime. Estes foram ouvidos ontem no Tribunal da Covilhã, onde alguns populares os receberam debaixo de apupos e palavras de ordem. Também ontem foi realizada, no Hospital da Covilhã, a autópsia ao cadáver. Exame que se revelou inconclusivo, daí terem sido requeridos exames complementares ao Instituto de Medicina Legal de Coimbra.
A vítima, um pedreiro de 42 anos, sofria de asma e trazia sempre consigo um aparelho para o auxiliar na respiração. Na aldeia o assunto é tema de conversa obrigatório. Perante a surpresa do facto, os habitantes que se mostraram disponíveis a falar à Agência Lusa, descreveram José Inácio, como um homem pacato “que gostava do seu copito”. Um motivo que o levou a ficar no Café Regional até mais tarde, na fatídica noite de sábado. Segundo alguns populares, depois do café ter encerrado portas, pelas 2 horas da madrugada, um grupo de nove pessoas, onde se encontrava a vítima, continuou junto às instalações.
Tudo o que aconteceu entre esse período de tempo e a descoberta do cadáver está agora a ser investigado por agentes da judiciária. Esta força policial levou já quatro suspeitos a serem ouvidos no Tribunal da Covilhã. Os suspeitos estão agora detidos no Estabelecimento Prisional da Covilhã aguardando julgamento.
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