Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 403 de 2007-10-23 |
Covilhã perde Centro de Artes
Era uma das promessas eleitorais mais fortes do actual executivo camarário para a “cidade neve”. O Centro de Artes tem já direito a rua e lugar de construção, mas a câmara decidiu agora, que afinal não vai construir a estrutura.
> Eduardo AlvesO presidente da Câmara da Covilhã aproveitou o discurso do aniversário da cidade para anunciar o cancelamento de uma obra que serviu de bandeira eleitoral. Dirigindo-se aos deputados municipais, e restante população que compareceu no Salão Nobre dos Passos do Concelho, o edil confirmou aquilo que há muito a oposição parecia adivinhar, que “o projecto de construção do Centro de Artes foi definitivamente abandonado”.
Segundo o autarca social-democrata, este retrocesso numa das principais promessas eleitorais das duas últimas eleições autárquicas deve-se à falta de financiamento. O Centro de Artes quer tinha já local de construção, junto à zona da ANIL, e que inclusivamente deu já nome a uma rua não vai afinal ser uma realidade “porque não foi financiado quando foi proposto”.
Para compensar a falta deste espaço, a Câmara da Covilhã vai agora vira-se para o Teatro-Cine. Um edifício alugado à autarquia que vai agora sofrer obras de remodelação, suportadas pela edilidade. Esta requalificação está orçada em sete milhões de euros e vai permitir ter um palco com maiores dimensões, mais salas do que as actuais e uma plateia com 600 lugares. O projecto de requalificação desta estrutura que dará origem ao Teatro Municipal da Covilhã é assinado pelo arquitecto Miguel Correia.
Todo o projecto deve estar terminado até ao final do ano para que possa ser candidatado a fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
A câmara espera que as obras possam decorrer durante o ano de 2009. Por agora, a autarquia diz apenas que já está encontrado um consenso com os proprietários do edifício para a realização desta intervenção.
Multimédia