Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 402 de 2007-10-16 |
UBI conta com mais 400 alunos
A segunda fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior trouxe para a Universidade da Beira Interior mais 400 novos alunos. Uma cifra que permite à instituição covilhanense preencher a quase totalidade das suas vagas.
> Eduardo AlvesSão 368 novos alunos que a partir da próxima semana vão juntar-se aos mais de mil caloiros que este ano ingressaram na Universidade da Beira Interior. A segunda fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior veio trazer para a Covilhã cerca de quatro centenas de novos alunos, um número que, nesta fase, há vários que não era conseguido.
Com estes resultados, a UBI consegue preencher quase todas as vagas colocadas à disposição dos alunos que ingressam pela primeira vez neste grau de ensino. De entre as 28 licenciaturas que tinham disponibilizado lugares para a segunda fase do concurso, apenas quatro não conseguiram ocupar esses lugares. Os restantes cursos alcançaram o pleno preenchimento. Desta forma, a Universidade da Beira Interior conseguiu, neste momento, um total de 1398 novos alunos para o primeiro ciclo de estudos do Ensino Superior.
Na análise dos resultados desta fase do concurso, destaque para a nota de Medicina, que subiu para 187,3 valores. A nota mais alta na UBI. Segue-se depois Ciências Farmacêuticas, onde entraram 18 novos alunos e cuja nota final do último colocado foi de 161,8. A terceira classificação de ingresso mais alta, no caso da instituição covilhanense foi a do curso de Arquitectura. Um curso que tem 17 novos alunos e a nota mínima de ingresso ficou em 160,0. Já o novo curso de Tecnologias e Sistemas de Informação ficou com nota de ingresso mais baixa, 104,6 pontos. Na UBI, apenas esta licenciatura registou uma nota de ingresso final abaixo dos 110 pontos. O curso que registou maior procura foi o de Engenharia Informática, que conseguiu 35 novos alunos. A nota do último colocado nesta licenciatura foi de 122,7 pontos percentuais. Ciências Biomédicas conseguiu o segundo maior número de novos alunos, com um total de 22 estudantes a ingressarem nesta segunda fase. A nota do último colocado cifra-se em 142,3 pontos.
Depois desta segunda fase de acesso, apenas quatro licenciaturas não conseguiram ocupar os lugares abertos para novos alunos. Engenharia Têxtil com 21 vagas, Línguas, Literaturas e Culturas, com sete, Matemática com nove e Tecnologias e Sistemas de Informação com 35 vagas por ocupar.
Manuel José dos Santos Silva, reitor da UBI, comentou para o Urbi esta fase do concurso. Segundo o responsável máximo pela instituição, “já na primeira fase tivemos um bom preenchimento das vagas, na sua generalidade”, mas agora “houve uma subida generalizada das notas de entrada, sinal de que estamos a captar melhores alunos, no sentido de termos melhores alunos à entrada e isso deixa-me satisfeito”. Quanto aos cursos que não têm as vagas totalmente preenchidas, o reitor da instituição lembra que “existem outras formas de acesso, como o Concurso de Maiores de 23 anos”. Segundo Santos Silva, “era sabido, à partida, que estes cursos não iriam preencher”. O reitor explica que no caso da Engenharia Têxtil, “uma área onde há emprego, mas não há candidatos”, estão a ser dados passos para captar alunos nos países de Língua Portuguesa, “nomeadamente no Brasil, onde há uma indústria têxtil muito forte, mas não há uma grande formação na área”, acrescenta.
Quanto à análise global das duas fases de acesso, Santos Silva destaca os números alcançados pelas Engenharias. Para o reitor da UBI, “este sucesso, que levou ao preenchimento, quase total, das vagas nesta área, podia ser ainda maior, caso o ministério nos tivesse deixado abrir cursos como Engenharia Mecânica”, conclui.
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