Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 401 de 2007-10-09 |
Ainda não está à venda em Portugal, mas pelas indicações de mercado, o último livro de Isabel Allende promete repetir o sucesso das publicações desta escritora chilena.
Esta nova publicação surge num misto de memória e autobiografia, “necessária depois da morte da minha filha Paula”, contou à Agência Mundial de Informação (AFP), a autor. Numa das poucas entrevistas que concedeu sobre este seu novo livro, até agora, Isabel Allende descreve que a decisão de criar “A Soma dos Dias” surgiu logo depois do encontro, “do momento trágico e forte” que foi a cerimónia de espalhar as cinzas de Paula.
Emotiva, irónica, apaixonada, a escrita de uma das autoras mais traduzidas da actualidade continua a ser bastante rica em conteúdo. Mas é sobretudo a franqueza e a entrega que consegue plasmar no texto que tornam este mais um livro de referência da autora de obras como “A casa dos espíritos” e “O Bosque dos Pigmeus”.
Para além desta nota biográfica, “necessária”, segundo Isabel, que está à beira de cumprir 65 anos de idade, há também uma outra referência que atravessa esta obra, a família. As mudanças operadas pela sociedade actual e pelo meio, no conceito tradicional de família e as transformações que isso representa para as pessoas que sentem isso no seu dia-a-dia, no seu caso, na sua pele, são colocadas aqui de forma muito evidente. São colocadas aqui através das mudanças sofridas no seio do círculo familiar de Allende.
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