Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 401 de 2007-10-09 |
Administradores das universidades reúnem na Covilhã
A Universidade da Beira Interior foi a anfitriã de uma reunião de trabalho dos administradores das universidades públicas portuguesas. Um encontro que serviu para analisar os próximos passos a serem dados no âmbito do RJIES.
> Eduardo AlvesForam 11 os administradores das universidades públicas que marcaram presença numa reunião de trabalho na UBI, na passada quinta-feira, 4 de Outubro. Correia Pinheiro, administrador da UBI foi quem recebeu os restantes administradores das diversas instituições e explica ao Urbi o objectivo da reunião.
Um encontro que “serviu sobretudo para analisar o que irá ocorrer com a entrada em funcionamento do novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES)”. O administrador da UBI explica também que foi abordada “toda a programação dos actos que vão conduzir à aprovação dos novos estatutos das universidades”. “Numa primeira fase, proceder-se-á à elaboração e aprovação do regulamento eleitoral seguindo-se a eleição da comissão que irá elaborar os estatutos. Passou-se em revista o que cada universidade já fez e está a fazer no presente e a calendarização das actividades a desenvolver para aprovação dos estatutos”, explica o responsável pela administração da instituição de ensino covilhanense.
Neste encontro de 11 administradores, onde apenas faltaram os representantes das universidades de Coimbra, Trás-os-Montes e Alto Douro e o Minho, – faltas que se ficaram a dever a questões de agenda – foi também abordada a forma de como devem ser constituídas as listas para as candidaturas.
Questionado sobre o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), Correia Pinheiro confessa que “ainda é muito cedo para avaliar com alguma profundidade a nova lei”. “Penso que apenas poderemos dizer isso quando ele for posto em prática, quando houver novos estatutos é que iremos ver se é vantajoso ou não”, acrescenta. O administrador da UBI é o primeiro a reconhecer que Lei da Autonomia das Universidades “tinha certos aspectos que já precisavam de ser melhorados”. “Mas só depois de vermos os efeitos práticos do RJIES é que podemos saber se este novo regime é bom ou não. E tudo depende dos novos estatutos e da comissão que for eleita para os fazer”, remata.
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