Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 400 de 2007-10-02 |
Tutela aguarda “documentação” dos responsáveis para abrir Hemodiálise
O Ministério da Saúde aguarda documentos que estão em falta, solicitados em Junho, para poder celebrar a convenção com a unidade da Covilhã. Também foram detectadas incompatibilidades nos futuros funcionários do centro de diálise.
> Notícias da CovilhãPara a Unidade de Hemodiálise acertar a convenção com o Ministério da Saúde, e começar a funcionar, é necessário entregar documentos exigidos por lei, que estão em falta.
A explicação foi dada ao Notícias da Covilhã pelo Gabinete de Imprensa da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), que prevê estar “para breve” a conclusão do processo, uma vez que o centro de diálise “se comprometeu, recentemente, a efectuar essa entrega”.
O atraso na abertura da estrutura, que há muito está fisicamente concluída, deve-se também a incompatibilidades detectadas nos funcionários propostos para exercer funções na Unidade de Hemodiálise.
“A entidade foi informada, por ofício, em Junho último, acerca de documentos em falta, assim como das deficiências encontradas relativamente a pessoal proposto (incompatibilidades, sobretudo)”, informa a Administração Regional do Centro.
Este longo e moroso processo há anos que se arrasta e, em Junho último, o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, tentou pressionar o Governo no sentido de dar as condições necessárias para que a Unidade de Hemodiálise entrasse em funcionamento. Com esse intuito, escreveu à tutela, a quem fez o apelo. Só que a infra-estrutura, já pronta, continua à espera de luz verde para abrir.
Há três meses Carlos Pinto frisava que a obra estava concluída e que o Centro “permitirá resolver o problema de dezenas de doentes que diariamente têm de se deslocar para fora do concelho, para serem assistidos, significando esta situação custos materiais e desconforto para os próprios, o que justifica a atenção deste município”. Só que, dizia o autarca, “inexplicavelmente, a unidade concluída permanece encerrada, sem que até agora, segundo os responsáveis, tenha sido possível celebrar a convenção com o Ministério da Saúde”. Daí que Carlos Pinto pedisse o empenho de Correia de Campos, para a resolução do problema.
Em Fevereiro último, Ernesto Rocha, um dos responsáveis pelo Centro de Diálise, estrutura de iniciativa privada, dizia que a unidade poderia abrir em meados deste ano, estando então a decorrer o processo de licenciamento, para depois se fazer o acordo de convenção com o Ministério da Saúde. Sobre os atrasos na obra, o médico dizia terem sido apenas da responsabilidade do empreiteiro, mas assegurava que desde Setembro de 2006 que em termos físicos estava pronta. Ou seja, há um ano. Porém, Ernesto Rocha mostrava-se apreensivo com a convenção com o Ministério, pois esta levava uma política “de contenção”, cortando “sistematicamente nas despesas”, o que o deixava “algo apreensivo”. Porém, o médico garantia que neste processo o Ministério não teria “custos acrescidos, antes pelo contrário”.
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