Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 399 de 2007-09-25 |
Aí está o distrital
Arrancou no passado domingo aquele que se espera um dos campeonatos distritais mais equilibrados dos últimos anos. É que, no rol de candidatos ao título, estarão quatro ou cinco equipas que se reforçaram bem e que prometem dar luta até final. Nesse lote estarão por certo o Fundão, Moradal e Alcains.
> Notícias da CovilhãNo ano passado, só mesmo a duas jornadas do fim se soube que seria o Unhais da Serra a garantir o título distrital e a subir de divisão. Houve equilíbrio até ao fim, mas proporcionado apenas por três equipas (Unhais, Moradal e Fundão). Este ano, o campeonato distrital que arranca este domingo espera-se ainda mais equilibrado, pois haverá, ao que tudo indica, mais equipas com valor para lutar pelo título.
Na linha da frente surgem, desde logo, os que mais perto estiveram de alcançar esse objectivo na época passada: o Moradal e Fundão.
A equipa do Estreito, que já fez um jogo oficial (foi eliminada da Taça de Portugal) arranca com um equipa que manteve a sua boa estrutura base (ficaram 14 jogadores) e que se reforçou com bons valores, alguns deles vindos do extinto Idanhense. Foi de lá que vieram o guardião Carlos Soares, o central Rui Reis e o avançado Parmalat, a que se juntam também reforços como Pira e Mateus (ex-Adep) e a revelação do distrital no ano passado, Zé Tó (ex-Proença). Embora tenha perdido o goleador das últimas épocas, Nuno Alves, para o Sernache.
Também no Fundão houve poucas mexidas. Ficaram 14 atletas da época transacta e embora tenha perdido jogadores como Vaz Alves (Unhais) ou Tarzan (Benfica e Castelo Branco), a Desportiva adquiriu bons reforços, como Bruno Cunha (ex-Unhais), Rui Paulo (ex-Alcains) e o goleador do Penamacorense, Picas.
No rol de candidatos entra, sem dúvida, o Alcains, que já disse que o objectivo é voltar aos nacionais, onde já foi, numa passado não muito distante, uma equipa com tradição, nomeadamente na Segunda Divisão. Este ano, o técnico Carlos Pereira conta com um lote de jogadores onde há 13 permanências e reforços que vieram, quase todos, da 3ª Divisão. Da Idanha vieram Betinho, Manique e Horácio e da ADEP Manuel Silva, Ricardo Costa, Tito, Manoel e Vieira, entre outros.
Depois existem dois ou três outsiders que se poderão intrometer nesta luta. Desde logo a Atalaia do Campo, com um novo técnico de provas dadas, Paulo Serra, que juntou no plantel alguns atletas que bem conhece e que lhe deram algumas alegrias, por exemplo, no Cariense. Hugo Pereira, Hélder Morais e Pedro Dias (ex-Teixosense), Spranger e Dário (ex-Moradal), Nuno Antunes (ex-Manteigas) e Carvalheira (ex-Pedrógão) são uma garantia de qualidade numa equipa que conta com 11 permanências.
Surge também como equipa “incómoda” o Pedrógão de São Pedro, de Xana. Com uma equipa muito renovada, também o emblema raiano aproveitou quem ficou sem clube na Idanha (Sequeira, João Filipe e Velho) e foi buscar alguns bons valores, como Roque e Vítor (dois ex-Teixosense) ou Rui e Paulinho (ex-Desportiva do Fundão).
O Sernache poderá ser outra das surpresas, pois manteve muitos dos elementos da sua equipa base e reforçou-se com Nuno Alves (ex-Estreito) e Ricardo (ex-Sertanense), entre outros.
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