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Regresso às aulas na UBI
Mais de mil novos alunos começaram ontem as aulas na Universidade da Beira Interior. O início oficial do ano lectivo vai decorrer durante toda esta semana com a apresentação dos diversos cursos um pouco por toda a instituição. Com o arranque das aulas, a tradição académica é também marcada pelas praxes.
> Eduardo AlvesLonge vai o tempo em que os caloiros temiam o período das praxes. Também já parecem pertencer à história, os episódios menos positivos que se criavam em torno desta tradição académica.
Na Universidade da Beira Interior começou ontem mais um ano lectivo e mais de mil novos alunos marcam presença um pouco por toda a instituição. Mas ao contrário de outros anos, as praxes parecem estar agora a mudar. Numa opinião geral, os novos alunos estão a gostar deste período de adaptação e das brincadeiras desta tradição académica. Teresa Silva, deixou São Miguel, nos Açores para vir estudar para Covilhã. Confessa que não conhecia nada da “cidade neve”, “mas já conhecia a UBI através de outras pessoas que estão cá a estudar”. Esta “caloira” de Design Industrial está a gostar das praxes. “Até agora tem corrido tudo bem”, confessa. Mesmo estando a ser entrevistada para o Urbi, Teresa não se livrou de, como os colegas, ser pintada pelos alunos com mais matrículas. “Mas é tudo em bom espírito e por isso corre sempre bem”, adianta a aluna que teve a sua primeira praxe “logo no dia em que me vim matricular”.
A escolha da UBI “foi a primeira e o curso também”, por isso, Teresa Silva diz que até agora, “tudo cinco estrelas”. A mesma opinião é partilhada por Leandro Conceição, colega de curso da Teresa e também companheiro de praxe. Com 19 anos, Leandro deixa a cidade de Castelo Branco e muda-se para a “vizinha” Covilhã. Todas as suas escolhas passavam pela UBI, “mas felizmente acabei por entrar na primeira que era Design Industrial”. No seu primeiro dia de aulas, o jovem natural de Castelo Branco, visitou algumas das salas de aula. Numa opinião geral “pareceu-me tudo bem, por aquilo que já tive oportunidade de ver, fiquei com uma boa impressão”, reitera.
No meio das cantorias, das pinturas e do barulho da praxe, mais dois caloiros dão a sua opinião ao Urbi. Paulo Machado, da Póvoa do Varzim e Daniela Damasceno, da Covilhã são alunos de Ciências Biomédicas. Ambos ingressaram numa das licenciaturas que pretendiam e estão a gostar dos primeiros momentos de “caloiros”. Paulo Machado diz que a Covilhã “é sempre mais calma que a minha cidade, mas é muito simpática”. As pinturas no rosto e as “tropelias” que os veteranos os obrigam a cumprir “até estão a ser porreiras”, acrescenta o jovem do Norte. Daniela Damasceno diz também que vai ficar pela UBI e esta é uma boa maneira de “entrar no espírito académico”, sublinha.
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