Adegas analisam produção

Depois de reunidos os membros das adegas que compõem a UNACOBI, é tempo de fazer contas “à vinha” e tentar contabilizar o melhor possível, a quebra de produção esperada para a época de 2007.

Bidarra Andrade, presidente da Adega Cooperativa da Covilhã e da União de Adegas Cooperativas da Beira Interior (UNACOBI), adiantou ao jornal “Diário XXI”, que os próximos tempos vão ser passados a “realizar um levantamento detalhado” da produção prevista para este ano. Só depois as adegas decidem se avançam ou não com um pedido de calamidade pública, com o qual esperam fazer face à quebra de “entre 60 a 80 por cento da produção”.
O presidente da UNACOBI sublinhou ainda que “seria prematura estar a avançar com decisões finais”. As adegas da Covilhã, Fundão, Pinhel, Vila Franca das Naves e Figueira de Castelo Rodrigo vão agora recolher dados para levar a cabo a elaboração de um relatório. O documento será depois entregue às autoridades competentes.
Nas estimativas das adegas, a produção de uvas para este ano regista quebras entre 60 a 80 por cento nas suas produções. O caso mais grave está na região de Pinhel, onde a cooperativa local adianta que os prejuízos podem cerca aos dois milhões de euros.