Novos médicos para o Centro Hospitalar

O Centro Hospitalar da Cova da Beira já recebeu 27 novos médicos este ano. Desde a passada semana que conta com cinco novos especialistas em Pneumologia, Medicina Interna, Neurologia, Gastroenterologia e Cirurgia.

O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) contratou cinco novos médicos na semana passada. Segundo João Casteleiro, presidente do conselho de administração do CHCB, existem cinco áreas que contam, cada uma delas, com um novo profissional. Pneumologia, Medicina Interna, Neurologia, Gastroenterologia e Cirurgia são as áreas que receberam os profissionais vindos de "outras regiões do país, fora da Beira Interior".
O Presidente do Conselho de Administração do CHCB sublinha que os profissionais que chegaram "vão ajudar a diminuir as listas de espera, tanto no que respeita às consultas, como às cirurgias".
Sem mencionar as especialidades em que o Centro Hospitalar estava mais necessitado, João Casteleiro referiu que "os médicos são sempre bem vindos em todas as áreas e que de uma forma geral, podemos dizer que as especialidades com menos de três médicos são as que têm alguma carência". Sublinhou ainda que no caso do CHCB, Oftalmologia e Endocrinologia são as únicas especialidades nessas circunstâncias e "para a qual continuamos a procurar solução".
O CHCB conta, actualmente, com 150 a 160 médicos e João Casteleiro salienta que "não é fácil atrair profissionais para o Interior, mas nós temos conseguido contratá-los ao longo de todo o ano". Um dos profissionais contratado estabeleceu também uma parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade da Beira Interior, onde também vai dar aulas.
Este ano, até ao momento, o CHCB perdeu "cinco a seis médicos", mas já recebeu 27. Destes, 19 são internos, ou seja, recém-formados que estão aptos para a clínica geral e que estão a fazer especialização.
De acordo com os números detalhados das listas de espera para cirurgias publicada em Agosto, disponibilizados pelo Ministério da Saúde na Internet o CHCB tem 2.359 doentes em lista de espera. Os casos com mais utentes a aguardar tratamento são os de hernias inguino-femurais, no total 375 doentes.
João Casteleiro garante que o Hospital "vai reduzir de forma significativa as listas de espera até final do ano". Para alcançar este objectivo o responsável máximo pelo hospital referiu que vão "actualizar os dados, realizar mais intervenções cirúrgicas e consultas".