Percurso duro

Muitos dos participantes na 69.ª Edição da Volta a Portugal em Bicicleta classificaram já o percurso com sendo "bastante competitivo e duro".

"É um percurso duro e não muito equilibrado, pois quase metade das etapas terminam em alto, além de haver dois contra-relógios", contraria Orlando Rodrigues, director-desportivo do Benfica, antevendo que o vencedor só será encontrado no último dia.
A única equipa portuguesa do segundo escalão da União Ciclista Internacional, cujo chefe-de-fila é José Azevedo, quinto classificado no Tour de 2004, tem como principal objectivo o triunfo na corrida portuguesa "e tem trabalhado para isso", embora o vencedor da Volta a Portugal de 1994 e de 1995 justifique a ausência de outras vitórias com o facto de o projecto ter começado "há pouco tempo".
Por seu turno, Américo Silva, director-desportivo da Liberty Seguros, considerou o traçado "bastante bem repartido", sublinhando a estreia de mais uma chegada ao alto, em Santo Tirso, numa volta que prevê "excelente", com "tudo em aberto".
Com a novidade de um prólogo, um contra-relógio individual em Portimão, a competição começa no Algarve e termina 12 dias depois, em Viseu, de novo num "crono", contando com duas equipas do circuito ProTour, oito do segundo escalão e as oito portuguesas pertencentes à terceira divisão da UCI.

As etapas da região
2ª ETAPA (6 AGOSTO)- Vila Viçosa- Castelo Branco (169,3 km)
3ª ETAPA (7)- Idanha- Gouveia (176,3 km)
4ª ETAPA (8)- Guarda-Santo Tirso (222,1 km)
9ª ETAPA (14)- Oliveira do Bairro-Torre (154,2 km)

As equipas
ProTour: Lampre-Fondital (Ita), Saunier Duval-Prodir (Esp). Benfica (Por), Barloworld (Ing), Ceramica Panaria (Irl), Ceramica Flaminia (Ita), Karpin-Galicia (Esp), Fuerteventura-Canarias (Esp), Relax-Gam (Esp), Team Slipstream (EUA), Barbot-Halcon (Por), LA-MSS (Por), Riberalves-Boavista (Por), Liberty Seguros (Por), Duja-Tavira (Por), Madeinox-Bric-Loulé (Por), Vitória-ASC (Por), Fercase-Rota dos Móveis (Por).

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