Esterilização do Hospital certificada

O serviço de esterilização vê reconhecido o seu trabalho e pode vir a apoiar outras instituições da região.

O serviço de esterilização do hospital da Guarda obteve a certificação pela norma ISO 9001-2000, situação que aumenta os padrões de qualidade e permite a sua abertura a outras instituições da região.
Segundo Fernando Girão, presidente do Conselho de Administração do Hospital Sousa Martins (HSM), o processo de certificação do serviço central de esterilização demorou cerca de três anos a concretizar, envolvendo uma empresa nacional e outra internacional, tendo sido esta última a atribuir o certificado. "Todos os procedimentos do serviço estão certificados", disse o responsável, assegurando que de momento só serve o HSM mas, no futuro, poderá prestar apoio a outras instituições da região.
"Tem capacidade instalada não só para a área do Serviço Nacional de Saúde mas, também, para as instituições particulares de solidariedade social", garante.
"Há já um pedido do Hospital da Misericórdia da Guarda, que poderá ser prestado através de um protocolo, com contrapartidas de um e do outro lado", adiantou o responsável, considerando que no futuro "poderá ser um serviço rentável para o HSM".
Fernando Girão disse ainda que a certificação deste serviço significa que "outros podem ir atrás", admitindo que também "gostava de ver os serviços clínicos certificados, para criar condições de qualidade no serviço prestado pelo hospital".
Na unidade, criada em 1998, é feita a limpeza e esterilização de todos os objectos utilizados nos diversos serviços do hospital e artigos têxteis.
A enfermeira directora do HSM, Matilde Cardoso, disse à Lusa que a certificação do serviço significa "a garantia de que todos os serviços que são servidos pela central de esterilização podem ter a maior confiança". A responsável frisa que a certificação assegura que o HSM presta, nestas áreas, "um serviço credível em que é possível confiar".
O processo de certificação do serviço central de esterilização do HSM implicou um investimento de cerca de 30 mil euros, comparticipado pelo Programa Saúde XXI.