Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 388 de 2007-07-10 |
Funcionamento hidráulico as bacias de tratamento
Uma bacia de tratamento de águas existente na Auto-estrada A-23 serviu de base para uma tese de mestrado apresentada na UBI.
> Eduardo AlvesMário Pedro Dias Albuquerque foi o autor de uma tese de mestrado na área da Engenharia Civil que analisou o funcionamento das bacias de tratamento das auto-estradas. Uma tese intitulada “Estudo do funcionamento hidráulico-Sanitário de uma bacia de tratamento da ligação Norte da Auto-estrada A23 à Covilhã”.
Segundo o autor, “este trabalho tratou de estudar o destino dado às águas de escorrência das auto-estradas”. Um tema que está agora “numa fase amadurecida” garante Mário Albuquerque. O mesmo indica que este tipo de trabalhos e estudos começaram a ser feitos “na década de 90 e existem já algumas conclusões sobre o tema em que se sabe o que se gera nas estradas e os estragos que essas águas podem causar no meio ambiente”.
O autor da tese agora apresentada na UBI garante que este tipo de poluição e impacto “consegue-se resolver com um mínimo de recursos possíveis”. Mário Albuquerque garante que “só não se minimizam esses impactos se não se quiser e se as pessoas assim não pensarem”.
O autor da tese de mestrado adianta também que “existem algumas infra-estruturas no nosso País que têm de ser monitorizadas, elas existem e foi gasto dinheiro público, logo tem de se saber se estão a fazer aquilo que devem”. Isto porque, em seu entender “algumas estão desajustadas para aquilo que realmente deveriam estar a fazer, mas que com uma abordagem simples e com uma certa adaptação em obra, as mesmas podem ver a sua eficiência aumentada”.
Mário Albuquerque afiança que “a bacia que estudámos na A-23 está a funcionar, a mesma apresentava alguns problemas de estrutura e também a nível hidráulico, mas há que sublinhar que todas as recomendações apresentadas à Scutvias foram acatadas e a intervenção foi feita e agora está a funcionar melhor”, garante.
A tese foi aprovada por um júri composto por António João Carvalho de Albuquerque, professor auxiliar da Universidade da Beira Interior, Ana Estela Azevedo Camacho Vasconcelos Barbosa, investigadora auxiliar do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e Luís Alberto Moura de Mesquita da Cruz David, investigador auxiliar do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
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