UBI ensina a aproveitar energia solar

Um seminário inserido no Curso de Projectistas trouxe à UBI engenheiros e outros profissionais da área interessados em aprender mais sobre o aproveitamento da energia solar nas habitações.

Um dos laboratórios do Edifício das Engenharias, na UBI, transformou-se em sala de conferência por momentos. O propósito desta reunião de profissionais da área da construção deve-se à realização de uma sessão técnica intitulada “Energia Solar Térmica na Habitação – Sistemas e as Suas Implicações na Construção”.
Este evento organizado no âmbito do curso de projectistas e contou com a presença de diversos profissionais ligados a esta área. Como conferencistas, estiveram presentes David Miguel Lopes, engenheiro mecânico, no ramo de termodinâmica aplicada e Rui Gomes, engenheiro electrotécnico, ambos a trabalharem na Junkers.
Este evento, segundo João Lanzinha, docente do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da UBI e organizador da sessão teve como principais objectivos identificar algumas bases de aproveitamento de energia solar térmica, dar a conhecer um sistema solar térmico e os seus componentes e também as diferentes configurações de um sistema colectivo e as vantagens e desvantagens deste último.
Recorde que esta temática está cada vez mais em voga, no âmbito da nova regulamentação e crescente consciencialização ambiental, a aplicação de sistemas com vista ao aproveitamento da energia solar, para produção de água quente sanitária, assume um papel preponderante na obtenção dos requisitos de eficiência energética regulamentares.
Segundo os técnicos desta área, “mais do que a comprovada qualidade dos componentes, a grande diferença reside na concepção do sistema como um todo: integração na Arquitectura; eficiência energética de cada configuração (vantagens e desvantagens) e implicações para a construção e estruturas (espaços e esforços)”. Segundo os intervenientes neste evento “está comprovado que prever a integração de sistemas solares na fase de projecto permite obter resultados significativamente mais rentáveis, tanto do ponto de vista económico/energético, como da integração arquitectónica, sendo que, além da minimização do seu impacto estético, pode em muitas situações constituir um elemento indissociável da arquitectura do edifício”, garantem.