Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 386 de 2007-06-26 |
Tortosendo ganha parque de feiras
A Câmara da Covilhã iniciou já o processo de expropriação de um terreno situado no Bairro do Cabeço. Segundo a autarquia o espaço vai acolher um centro de feiras e espaços multiusos.
> Eduardo AlvesO problema tem já décadas e desde há muito que se discutia uma nova localização para uma das maiores feiras da região. Desde meados da década de 60 do ano passado que a Feira de São Miguel se deixou de realizar num largo junto ao Jardim Público do Tortosendo para ter lugar nas ruas do Bairro do Cabeço. Com o passar dos anos, o emaranhado das estreitas ruas foi ficando pequeno para acolher feirantes e população que ali se desloca em grande número no dia 29 de Setembro. Um facto que tem levado os responsáveis pela freguesia e pelo evento a pensar novas localização para um dos principais certames agrícolas da região.
Com a construção do Parque Industrial do Tortosendo, muitos foram os que defenderam a passagem da feira para aquele local. Mas o número daqueles que defendem a continuidade da feira no Bairro do Cabeço parece não ser menor. Passados todos estes anos, a Junta de Freguesia do Tortosendo e a Câmara Municipal da Covilhã parecem ter já o assunto resolvido. Numa das últimas sessão públicas da câmara, o social-democrata, Carlos Pinto, que preside ao município covilhanense, adiantou que está iniciado o processo de expropriação de um terreno localizado no Bairro do Cabeço. O espaço que se encontra abandonado há já vários anos tinha já acolhido um placard com o projecto pensado para o local. Mas, segundo o presidente da autarquia serrana, as negociações com os proprietários não chegaram a bom porto.
O processo de expropriação segue agora com o objectivo de aquisição do espaço por parte da autarquia. Pinto adianta que no terreno com uma extensa área vão ser construídos arruamentos a pensar na realização da feira. Para além deste tipo de arruamentos, vai também construir no local um pavilhão multiusos com área coberta “para a realização de eventos de diversa natureza”. Os responsáveis pela câmara e pela junta não querem ainda adiantar datas para o início das obras, uma vez que todo o processo de expropriação ainda está a decorrer.
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