Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 385 de 2007-06-19 |
Covilhã Filarmónico pode ser descentralizado
Muita gente saiu à rua, para ver os mais de 200 músicos das bandas do concelho a tocarem juntos. O Covilhã Filarmónico, diz a autarquia, veio para ficar e poderá ser descentralizado.
> Notícias da CovilhãApesar do frio, muita gente deslocou-se ao Pelourinho, para assistir ao evento que pela primeira vez reuniu todas as bandas filarmónicas do concelho num espectáculo conjunto. E que no próximo ano pode ser feito noutra localidade.
Vestidos de camisola cor-de-laranja, alusiva a este primeiro Covilhã Filarmónico, mais de 200 músicos, entre os 9 e os 86 anos, perfilaram-se em frente à entrada da câmara, sentados por naipes, para interpretar as oito obras escolhidas. Uma proposta por cada banda.
A ideia surgiu ainda no ano passado e desde Janeiro que a Banda da Covilhã e a autarquia, entidades organizadoras, em parceria com as restantes filarmónicas, trabalham no mega concerto.
Encomendado a Afonso Alves, o hino da iniciativa foi tocado também por todos. “É um motivo de orgulho filarmónico e uma valorização do trabalho feito”, sublinhava José Eduardo Cavaco, um dos dinamizadores do evento, minutos após soarem as últimas notas.
No meio da azáfama de arrumar as cadeiras, colocar os instrumentos no estojo e recolher as pautas, o dirigente da Banda da Covilhã diz que agora é tempo de reunir com os responsáveis pelas filarmónicas e fazer a avaliação de como correu, para ver o que pode ser melhorado.
Resultado da “força de vontade”, o evento concretizou-se. Já o futuro, não está ainda definido, frisa José Eduardo Cavaco. No encontro entre os responsáveis serão decididos os moldes de uma futura organização e avaliada uma possível descentralização do Covilhã Filarmónico.
Certo, garantiu João Esgalhado, vice-presidente da Câmara da Covilhã, sentado na primeira fila, é que “no próximo ano as bandas vão ser de novamente desafiadas”. Até porque a autarquia reconhece o mérito que representa juntar mais de 200 músicos e realça o desejo de que a iniciativa se repita.
Cada tema foi dirigido por um mestre diferente. Entre as músicas, José Eduardo Cavaco aproveitou para frisar a importância do papel das filarmónicas e incentivou à inscrição nas escolas de música das bandas.
Os colectivos musicais de Unhais da Serra, Cortense, Eradense, Caseguense, Sãojorgense, Carvalhense e da Covilhã foram os protagonistas do concerto colectivo, que foi antecedido de um desfile.
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