Voltar à Página da edicao n. 384 de 2007-06-12
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: António Fidalgo Directores-adjuntos: Anabela Gradim e João Canavilhas
 

Palavras de despedida

> António Fidalgo

Com este número do Urbi et Orbi termino a minha direcção do jornal. Passaram-se sete anos e meio desde o primeiro número publicado em 31 de Janeiro de 2000. Semana após semana foi sendo colocado on-line em www.urbi.ubi.pt, dando conta do que se passava na UBI. Os 380 números publicados desde então encontram-se disponíveis on-line. Desde Outubro de 2003 existe também na versão mensal em papel, reunindo as notícias mais relevantes da versão on-line. O jornal está bem e recomenda-se. Hoje o Urbi é uma instituição dentro da Universidade da Beira Interior.

Ainda a semana passada o Eng. Humberto Santos me escrevia num chat que, ao andar a pesquisar para ver qual era a posição de certos cursos da UBI no Google, se havia deparado com uma situação que poderia melhorar o nosso ranking. “Muitas das vezes quando procuramos o nome de um docente da UBI quase sempre ele vai ter ao URBI; pelo que o URBI deve ter um pagerank muito alto”. A sua sugestão era então inserir automaticamente um link dos nomes dos docentes, dos departamentos e dos cursos sempre que eram referidos no Urbi para as respectivas páginas dentro do sítio web da Universidade.” Sim, em média as visitas ao Urbi on-line são claramente superiores a 3.000 por dia. Em Maio último a média diária foi de 3.748, no total do mês 116.201 visitas. Penso que não é presunção, mas sim realismo puro da economia da atenção, realçar a enorme mais valia deste número.

A direcção do jornal será assegurada daqui em diante por Anabela Gradim e João Canavilhas, actuais Directores-Adjuntos. A Prof. Anabela Gradim é a Directora do Curso de Mestrado em Jornalismo na UBI e é ela que tem orientado o atelier em que os alunos finalistas usam o Urbi como laboratório das práticas de jornalismo. Os Estatutos do Urbi são da sua lavra e da sua autoria é também o Manual de Jornalismo, feito justamente para os alunos redactores do Urbi. João Canavilhas é um académico que se dedica às novas formas der jornalismo on-line e à sua iniciativa se devem as inovações tecnológicas no Urbi. Sobejamente conhecido na imprensa regional como colunista independente e crítico, foi ele o director do jornal BeiraInterior e da revista BeiraIn que marcaram a vida académica da UBI na década de 90. O Urbi não poderia ficar em melhores mãos. Vai melhorar bastante e continuar a explorar as potencialidades da convergência multimédia.
Na hora da despedida, importa agradecer, desde logo porque de justiça, a quem deu o seu contributo ou apoio na feitura do Urbi. Em primeiro lugar aos alunos do curso de Ciências da Comunicação que assumiram o jornal como seu. Muitos jornalistas em Portugal, alguns com nomes já conhecidos na imprensa portuguesa, escreveram a sua primeira peça para o Urbi. Depois, um agradecimento ao Reitor Santos Silva que sempre apoiou o jornal, nunca negando as condições materiais necessárias, e sobretudo por sempre ter respeitado a sua independência. O apreço e a amizade aos chefes de redacção, todos eles licenciados da UBI em estágio no jornal, que garantiram de facto o seu funcionamento: Catarina Moura, Raquel Fragata, Ana Maria Fonseca, Daniel Silva, Catarina Rodrigues, Eduardo Alves. O mesmo para o Marco Oliveira, o informático do LabCom, e para a designer Joana Casteleiro. Um obrigado também aos estudantes, docentes e funcionários da UBI que aceitaram ser entrevistados e se prestaram a dar informações aos nossos jornalistas. Por fim, o agradecimento aos leitores pela atenção dispensada.

No editorial do primeiro número do Urbi et Orbi, escrevia eu que os objectivos fixados no seu Estatuto, nomeadamente dar “expressão ao direito de informar e ser informado, promover o intercâmbio de ideias e favorecer o exercício da liberdade crítica” eram simples, mas não pouco exigentes. E expressava a fidelidade a esses objectivos, enunciando claramente: “Não seremos um boletim informativo, não seremos uma folha de propaganda, seremos sim um jornal de informação objectiva e de debate crítico.” Passados sete anos e meio, e depois de centenas de milhares de palavras escritas, os leitores poderão julgar se se cumpriu ou não o que foi anunciado.


Data de publicação: 2007-06-12 00:00:00
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