Voltar à Página da edicao n. 379 de 2007-05-08
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António Nunes defendeu a tese de doutoramento dia 3, na Reitoria da UBI

Novos contextos de trabalho

O desafio das novas tecnologias e as dificuldades para os novos candidatos a postos de trabalhos são pontos analisados por António Nunes

> Cátia Felício

“Se as empresas não aceitam o desafio da tecnologia em todas as áreas, incluindo a de gestão de recursos humanos, correm o risco, de facto, de serem ultrapassadas pela Europa e pelo resto do mundo”. Este é o ponto de vista de António Nunes, autor de uma tese de doutoramento no ramo de gestão, “porque a nova tecnologia domina. E isso não se pode negar”.
A investigação demorou perto de cinco anos e deu origem à tese de doutoramento “Os novos contextos de trabalho e a gestão de recursos humanos”. A prova foi defendida por António Nunes dia 3, quinta-feira, na Reitoria da Universidade da Beira Interior (UBI). Em análise estiveram 10 empresas: três casos iniciais e as outras sete “a um nível mais aprofundado”.
Um dos objectivos foi “analisar o mais possível o contexto de trabalho onde as empresas se inserem e tentar fazer, de certa forma, classificações em termos contratuais da possibilidade de admissão dos trabalhadores”. António Nunes explica ainda que o estudo foca a forma como as empresas reagem perante as novas tecnologias.
Numa abordagem sobre os novos contextos de trabalho, faz uma análise às empresas que, recentemente, investiram na introdução de novas tecnologias na área de recursos humanos. Salienta que as empresas portuguesas que pretendam evoluir têm de acompanhar esta área. E explica que, por exemplo, hoje em dia já há currículos vitae a serem recolhidos através de sites na Internet. A tese pretende “mostrar o que são as novas tecnologias na área de gestão e recursos humanos”.
“Os trabalhadores estão empregados, têm protecção de facto elevados, e o que são novos candidatos a postos de trabalho de facto enfrentam dificuldades tremendas e têm contratos cada vez mais precários”, conclui António Nunes.
Eficiência e eficácia aumentam com a ligação cada vez mais intensa das novas tecnologias às empresas, “mas também aumentam os desafios para toda a gente”. O cenário é acompanhado por um aumento das exigências para com o trabalhador, que tem novos instrumentos ao seu dispor.
Maria de Fátima Oliveira, docente na Universidade de Évora, e Paulo Henriques, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, foram os arguentes desta tese. O júri da prova foi ainda constituído por Mário Raposo, professor catedrático da UBI, Ana Ussman, professora associada da UBI, Albino Lopes, professor no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, e ainda Maria do Ceú Alves e Anabela Dinis, ambas professoras auxiliares da UBI.


António Nunes defendeu a tese de doutoramento dia 3, na Reitoria da UBI
António Nunes defendeu a tese de doutoramento dia 3, na Reitoria da UBI


Data de publicação: 2007-05-08 00:00:01
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