Cine Centro vai ser nova Casa Municipal

A Câmara da Covilhã adquiriu à Diocese da Guarda o edifício onde funcionou o Cine Centro da Covilhã. O espaço localizado no centro histórico da cidade vai agora ser a sede da Assembleia Municipal.

Cerca de 200 mil euros foi quanto custou o edifício que albergou durante vários anos o Cine Centro da Covilhã. A autarquia da Covilhã acabou agora de adquirir o referido imóvel, localizado no centro da cidade, para aí fazer uma sede destinada ao Parlamento Municipal.
O anúncio foi feito por Carlos Pinto, presidente da autarquia, na última sessão de câmara que decorreu sexta-feira, 20 de Abril, na vila de Unhais da Serra. Esta estrutura vai agora sofrer obras de transformação profundas. Uma intervenção “que ronda um milhão e 200 mil euros”, garante Pinto. O social-democrata adianta que o projecto está a cargo do arquitecto responsável pela recuperação da Moagem do Fundão e que compreende um interior novo “e também uma actuação ao nível da fachada”. Pinto mostrou-se agradado com esta solução. “Vamos criar um Parlamento Municipal digno desse nome, no centro da cidade”, mas também, “criar uma sala de espectáculos, de diferentes utilizações que vai estar ao dispor dos munícipes”.
Numa reunião que teve lugar em Unhais, o novo complexo termal que está a ser edificado naquela vila foi também um dos temas centrais desta reunião. As obras de construção de uma nova estrada de acesso ao complexo vão arrancar “dentro em breve”. Segundo o edil, os últimos terrenos que não foram adquiridos pelas vias normais vão agora entrar em processo de expropriação. No próximo mês de Junho, a ETAR de Unhais da Serra vai também entrar em funcionamento, garantiu Pinto aos moradores.
O que parece não estar em tão bom ritmo são as obras de construção da Piscina da Covilhã. Carlos Pinto mostrou o seu desagrado perante a decisão do Tribunal de Contas. Segundo o edil, o relatório de contas enviado pela autarquia covilhanense a esta instituição “foi chumbado por causa de uma palavra”. O social-democrata explicou que no documento enviado pela câmara existiam várias marcas comerciais de materiais a serem adquiridos. Em frente a essas marcas, o TC “queria que estivesse a designação (ou equivalente), mas a autarquia colocou (ou do tipo)”. Motivo suficiente para o Tribunal de Contas chumbar, por duas vezes, o documento. Pinto mostra-se de “mãos atadas” e diz que terá de ser tudo feito de novo. Abertura de concurso, adjudicação da obra e construção da empreitada “leva tempo, e a Covilhã já não terá piscina este ano”.
Pode não ter piscina, mas parece que vai ter um Museu do Queijo, dentro em breve. A autarquia anunciou a construção desta estrutura museológica para a freguesia de Peraboa. Para tal, a câmara adquiriu já três edifícios que estão agora a ser recuperados, para “dentro em breve” se iniciarem as obras de construção do museu.