Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 376 de 2007-04-17 |
Maternidade “deve ficar na Covilhã”
O bastonário da Ordem dos Médicos visitou na passada quarta-feira, 18 de Abril, o Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB). Pedro Nunes adiantou que existem já dois estudos técnicos realizados sobre a localização de um bloco de partos na Covilhã.
> Eduardo AlvesTomar contacto com os profissionais de saúde foi o objectivo principal da visita do bastonário da Ordem dos Médicos à Covilhã. O CHCB foi palco de uma reunião entre o bastonário e os responsáveis por esta instituição de Saúde.
Discutir os problemas relacionados com o exercício da Medicina, as novas regras introduzidas pelo Estado e diversos desafios que são agora apresentados aos profissionais de Saúde foram também alguns temas abordados num posterior encontro com os médicos daquele hospital. O bastonário teve ainda tempo de visitar a Faculdade de Ciências da Saúde da UBI.
De entre as principais temáticas abordadas pelo bastonário, destaque para a questão dos blocos de parto. O responsável máximo pela ordem acabou por não mostrar uma posição oficial. Nesta matéria, Pedro Nunes apenas garantiu a existência de dois relatórios técnicos já realizados. Segundo o bastonário, “ambos apontam para uma centralização dos blocos de parto, e a ficar apenas um em funcionamento, este deve estar localizado na Covilhã”. No entender deste médico, “se em termos técnicos os dois trabalhos apontam para uma mesma solução, não deve haver mais lugar a discussão”.
Pedro Nunes veio à Covilhã também para marcar uma posição “muito importante”. O bastonário da Ordem dos Médicos pretende “um sério investimento nesta região, em matéria de Saúde”. Na óptica do presidente da Ordem, “os políticos não podem reunir com os nossos vizinhos e entregar esta parte do país a Espanha”. Isto porque, “existem aqui pessoas que necessitam de cuidados de Saúde, cuidados esses que têm outros custos, mas que devem ser suportados”. Este médico mostrou assim uma posição contrária “à política dos encerramentos”.
O bastonário apelou também a um entendimento entre os responsáveis pelas três unidades hospitalares da região. Sobre uma possível junção dos hospitais de Castelo Branco, Covilhã e Guarda, Pedro Nunes adianta que “tudo deve ser muito bem pensado”. O bastonário não se mostra contra esta união, “mas esta deve ter os pacientes e os cuidados médicos como pontos fundamentais”, lembrou o bastonário.
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