Voltar à Página da edicao n. 373 de 2007-03-27
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A secção da Covilhã assinalou os 86 anos do PCP.

PCP celebra 86º Aniversário

O Partido Comunista Português festejou o seu 86º aniversário. A Comissão Concelhia do PCP da Covilhã celebrou no passado domingo os 86 anos do Partido. Um dia repleto de actividades e de muito convivio.

> Joana Barata

O Partido Comunista Português (PCP) comemorou mais um aniversário. A data oficial da comemoração deste dia é 6 de Março, mas por todo o país foram vários os dias em que se celebrou o aniversário do partido.
Aníbal Cabral, presidente da Comissão de Concelhia do PCP na Covilhã, recorda que “são 86 anos de luta pela defesa dos direitos dos trabalhadores e das camadas sociais mais desfavorecidas». Para Aníbal este é “um partido insubstituível na democracia portuguesa e é nessa qualidade que os comunistas, com o seu partido, comemoram o aniversário com muito orgulho e confiança”, conclui.
Quanto a objectivos a alcançar pelo partido no concelho da Covilhã, Aníbal Cabral defende que há muitas acções a tomar no futuro, e garante que “temos que lutar contra um governo do Partido Socialista que tem seguido uma política neo-liberal e uma política de direita, contra os interesses dos trabalhadores, e a favor do grande capital”. Refere ainda que “…nesse aspecto, consideramos que o concelho continua a marcar passo e é preciso uma nova dinâmica. Para isso é preciso um PCP com responsabilidade neste concelho no que diz respeito a oferecer uma vida melhor para as camadas mais desprotegidas”.
O dia de actividades começou logo pela manhã com um jogo de futebol. Um convívio desportivo onde o importante foi praticar desporto e conviver. Estiveram presentes uma equipa do PCP composta por amigos e camaradas do partido e uma equipa do Ourondo. Após esta manhã desportiva, teve lugar na sede do partido um almoço em que estiveram presentes cerca de uma centena de camaradas e amigos do partido.
Aníbal Cabral adiantou que as receitas do almoço destinar-se-ão a obras de reaqualificação do “centro de trabalho”. “O centro de trabalho” tal como é designada a sede do partido tem um valor patrimonial e histórico para todos os comunistas entrando em obras brevemente. Uma das presenças mais notáveis foi de Carlos Gonçalves, membro da comissão política do comité central, que após o almoço dirigiu fortes críticas à actual prestação do governo português. Carlos Gonçalves refere que “as políticas do governo são um ataque à segurança dos trabalhadores, sendo uma política de precaridade desta renovada forma de exploração”, conclui.
Na opinião daquele responsável o governo vive num permanente “economicismo”, “encerrando escolas sem proteger nem garantir as condições técnicas de ensino”. Deste modo Carlos Gonçalves defende que se deve apostar num avanço e considera que “não será através de privatizações que, nomeadamente a Beira Interior, terá alguma vantagem”.
Para Carlos Gonçalves o tal “aperto do cinto que mais tem prejudicado trabalhadores é também um aperto ao pescoço do estado democrático”. “Portugal está cada vez mais longe da média europeia e o nosso partido não tem nenhuma razão para estar contente pois vivemos actualmente uma desmoralização da democracia”. Após o discurso, foi tempo para o tão aguardado leilão que reuniu vários objectos oferecidos pelos militantes. A propósito do tema “45 revoluções por minuto” foi projectado o filme “Tempos Modernos” de Charlie Chaplin. A festa terminou ao som de grandes êxitos de música em vinil, de estilos musicais que foram desde a Bossa Nova ao Soul.


A secção da Covilhã assinalou os 86 anos do PCP.
A secção da Covilhã assinalou os 86 anos do PCP.


Data de publicação: 2007-03-27 00:01:00
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