Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 372 de 2007-03-20 |
Alunos da EPABI “não devem fazer muito barulho”
O presidente da Câmara da Covilhã, entidade que tutela a Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI), não gostou dos protestos dos alunos que na semana passada se manifestaram contra a falta de pagamento dos subsídios.
> Eduardo Alves“Os alunos da EPABI que não façam muito barulho”, adiantou Carlos Pinto, presidente da autarquia covilhanense, no final da sessão de câmara da passada sexta-feira, 16 de Março. O principal responsável pelo concelho não gostou que os alunos tivessem encerrado as instalações da escola a cadeado e se manifestassem contra a falta de pagamento dos subsídios mensais.
Pinto explica que neste momento “a câmara é que suporta os gastos da escola”. Até porque, as verbas provenientes da Direcção Regional de Educação do Centro “não chegam dentro dos prazos”. Ao que o social-democrata adiantou, a dívida da DREC ao município covilhanense ascende já a um milhão de euros.
Segundo o responsável máximo pelo município, “mais de 70 por cento dos alunos da EPABI são de fora do concelho” e por isso mesmo “precisam dos subsídios”. Todavia, a autarquia “tem feito os possíveis” para manter a escola. O social-democrata não revelou se a escola está para encerrar ou não, apenas falou na falta de “solidez absoluta” e no facto de apresentar “um prejuízo permanente”. O autarca sublinha ainda que “a EPABI surgiu com mais 12 ou 13 escolas, das quais, apenas duas estão abertas”.
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